Prevalence of brucellosis in beef cattle in the northern region of Tocantins, Brazil, and implications of anatomopathological changes discovered during post mortem inspection of the carcass

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n3p1283

Keywords:

BAPA, Brucella abortus, Infectious disease, Slaughterhouse, 2-mercaptoethanol.

Abstract

Brucellosis is a infectious zoonosis with important health and economic impacts, both for animal production and public health. We aimed to determine the prevalence of brucellosis in beef cattle in the microregions of Araguaína and Bico do Papagaio in northern Tocantins and to verify whether there are post-mortem changes suggestive of brucellosis in the carcasses. A total of 2,871 serum samples (2,203 males and 668 females) were collected in the municipality of Araguaína between October and November 2019, from 76 beef cattle herds in 25 municipalities in the north of Tocantins. The screening for buffered acidified plate antigen test (BAPA) and confirmation test for 2-mercaptoethanol (2-ME) were conducted as recommended by the Brazilian Ministry of Agriculture, Livestock, and Supply (MAPA). Of the samples, 37.31% were reactive in the BAPA test, and of these, 26.24% were confirmed for 2-ME. Thus, 9.79% (281) of the total evaluated samples tested positive for the presence of brucellosis. The prevalence in males and females was 6.45% (142) and 20.81% (139), respectively. Among the herds evaluated, 77.6% (59) had at least one individual test positive for brucellosis, and at least one herd tested positive in each of the 25 municipalities sampled. As this study evaluated animals in a slaughterhouse, the higher prevalence of positive females may have been related to the disposal of animals with reproductive problems. There was no significant difference in the prevalence of brucellosis in slaughter cattle between the microregions evaluated (p > 0.05). No animals were reagent for brucellosis in ante-mortem documentation, and no anatomopathological changes suggestive of brucellosis were observed during post-mortem inspection. The most frequent post-mortem findings were contamination (43.91%), blood aspiration (17.36%), and pulmonary emphysema (15.98%). Considering the official results of the monitoring programs of the state of Tocantins and previous studies, post-mortem macroscopic inspection of carcasses may not be enough to detect animals with this zoonosis, and it may be necessary to take measures to promote animal and public health.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Leandro Pereira da Silva, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Postgraduate Program in Animal and Public Health in the Tropics of Universidade Federal do Norte do Tocantins, UFNT, Araguaína, Tocantins, Brazil.

Yron Moreira Rodrigues, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Postgraduate Program in Animal and Public Health in the Tropics of Universidade Federal do Norte do Tocantins, UFNT, Araguaína, Tocantins, Brazil.

Alessandro José Ferreira dos Santos, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Postgraduate Program in Animal and Public Health in the Tropics of Universidade Federal do Norte do Tocantins, UFNT, Araguaína, Tocantins, Brazil.

Isac Gabriel Cunha dos Santos, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Postgraduate Program in Animal and Public Health in the Tropics of Universidade Federal do Norte do Tocantins, UFNT, Araguaína, Tocantins, Brazil.

Katyane de Sousa Almeida, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Profa., UFNT, Araguaína, Tocantins, Brazil.

José Carlos Ribeiro Júnior, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Prof., UFNT, Araguaína, Tocantins, Brazil.

References

Alton, G. G., Jones, L. M., Angus, R. D., & Verger, J. M. (1988). Techniques for the brucellosis laboratory. Paris, France: Institut National de la Recherche Agronomique.

Alves, A. J. S., & Villar, K. S. (2011). Brucelose bovina e sua situação sanitária no Brasil. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do Conselho Regional de Medicina Veterinária, 9(2), 12-17. doi: 10.36440/recmvz.v9i2.364

Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (2022). Exportações brasileiras de carne bovina. (Artigo Informativo Técnico). Recuperado de http://www.abiec.com.br

Baptista, F., Cerqueira, R., Amaral, J., Almeida, K., & Pigatto, C. (2012). Prevalence and risk factors for brucellosis in Tocantins and Brazilian national program to fight this disease. Revista de Patologia Tropical, 41(3), 285-294. doi: 10.5216/rpt.v41i3.20755

Carter, G. R., & Chengappa, M. M. (1991). Essentials of veterinary bacteriology and mycology. Philadelphia: Lea and Febiger.

Casalinuovo, F., Ciambrone, L., Cacia, A., & Rippa, P. (2016). Contamination of bovine, sheep and goat meat with Brucella spp. Italian Journal of Food Safety, 5(3), 150-153. doi: 10.4081/ijfs.2016.5913

Campanã, R. N., Gotardo, D. J., & Ishizuka, M. M. (2003). Epidemiologia e profilaxia da brucelose bovina e bubalina. Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA). Campinas, SP: CDA/SAA.

Costa, M. (2001). Brucelose bovina e equina. In F. R. Correa, A. L. Schaild, & M. D. C. Mendez (Eds.), Doença de ruminantes e equinos (pp. 187-188). São Paulo: Varela.

Díaz Aparicio, E. (2013). Epidemiology of brucellosis in domestic animals caused by Brucella melitensis, Brucella suis and Brucella abortus. Revue Scientifique et Technique (Internation Office Epizootics), 32(1), 53-60. doi: 10.20506/rst.32.1.2187

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (2014). Desafios e perspectiva da brucelose bovina. Recuperado de https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/1914198/artigo-desafios-e-perspectivas-da-brucelose-bovina.

Gorvel, J. P., & Moreno, E. (2002). Brucella intracellular life: from invasion to intracellular replication. Veterinary Microbiology, 90(1-4), 281-297. doi: 10.1016/s0378-1135(02)00214-6

Kolo, F. B., Adesiyun, A. A., Fasina, F. O., Katsande, C. T., Dogonyaro, B. B., Potts, A.,… Van Heerden, H. (2019). Seroprevalence and characterization of Brucella species in cattle slaughtered at Gauteng abattoirs, South Africa. Veterinary Medicine and Science, 5(4), 545-555. doi: 10.1002/vms3.190

Kuss, F., Restle, J., Brondani, I. L., Pascoal, L. L., Menezes, L. F. G., Pazdiora, R. D., & Freitas, L. S.(2005). Características da carcaça de vacas de descarte de diferentes grupos genéticos terminadas em confinamento com distintos pesos. Revista Brasileira de Zootecnia, 34(3), 3. doi: 10.1590/S1516-35982 005000300025

Lage, A. P., Poester, F. P., Paixão, T. A., Silva, T. A., Xavier, M. N., Minharro, S.,... Santos, R. L. (2008). Brucelose bovina: uma atualização. Revista Brasileira de Reprodução Animal-Eletrônica, 32(3), 202-212. Recuperado de http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/download/RB206%20Lage%20vr 2%20pag202-212.pdf

Langoni, H., Vasconcelos, C. G. C., Nitsche, M. J. T., Olbrich, S. R. L. R., Carvalho, L. R., & Silva, R. C. (2009). Fatores de risco para zoonoses em alunos do curso de medicina veterinária, residentes e pós-graduandos. Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da Universidade Paranaense, 12(2), 12-18.

Metcalf, H. E., Luchsinger, D. W., & Ray, W. C. (1994). Brucellosis. In G. W. Beran, & J. H. (Eds.), Steele, Handbook of zoonoses (2a ed., pp. 9-40). Boca Raton: CRC Press.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2001). Instrução Normativa n. 2 de 10 de janeiro de 2001. Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose. Recuperado de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, Distrito Federal. 11 jan. 2001.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2006). Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Saúde Animal. Manual técnico: Programa nacional de controle e erradicação da brucelose e tuberculose. (pp.184-188). Brasília, Distrito Federal.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2017a). Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Obtido em: Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, Distrito Federal. 30 mar. 2017.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2017b). Decreto nº 9.069, de 31 de maio de 2017. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Altera o Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, Distrito Federal. 31 maio 2017.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2020). Secretaria de Defesa Agropecuária, Departamento de Saúde Animal, Divisão de Sanidade dos Ruminantes. Diagnóstico situacional do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal, 2020. Recuperado de https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/pncebt

Nielsen, K. (1990). Development of live Brucella vaccines. In L. G. Adams (Ed.). Advances in brucellosis research (pp. 251-276). College Station, TX: Texas A&M University Press.

Ogata, R. A., Gonçalves, V. S. P., Figueiredo, V. C. F. D., Lôbo, J. R., Rodrigues, A. L., Amaku, M., & Dias, R. A. (2009). Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Tocantins. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 61(1), 126-134. doi: 10.1590/S0102-09352009000700002

Oliveira, J. P. (2003). Estudo das lesões sugestivas de brucelose em bovinos e bubalinos abatidos para consumo. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil.

Poester, F. P., Gonçalves, V. S., & Lage, A. P. (2002). Brucellosis in Brazil. Veterinary Microbiology, 90(1-4), 55-62. doi: 10.1016 /s0378-1135(02) 00245-6

Radostits, O. M., Blood, D. C., & Gay, C. C. (2002). Clínica Veverinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Ribeiro, M. G., Motta, R. G., & Almeida, C. A. S. (2008). Brucelose equina: aspectos da doença no Brasil. Revista Brasileira de Reprodução Animal, 32(2), 83-92.

Santos, A. J. F., Sousa Almeida, K. de, Baptista, F., Silva, M. A. G. da, Alexandrino, B., & Ferreira, J. M. 2019. Seroconversion attributable to vaccination of heifers with the strain B-19 of Brucella abortus. Semina: Ciências Agrárias, 40(3), 1145-1152. doi: 10.5433/1679-0359.2019v40n3p1145

Schlafer, D. H., & Foster, R. A. (2016). Female genital system. In K. V. F. Jubb, P. C. Kennedy, & N. Palmer (Eds.), Pathology of domestic animals. Academic press. Pathology of domestic animals (pp. 358-464). Philadelphia: Elsevier Public Health Emergency Collection.

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (2019). Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária do Tocantins. Pecuária. Recuperado de http://seagro.to.gov.br/agronegocios/pecuaria/

Secretaria de Vigilância em Saúde (2008). Investigação de brucelose humana em Araguaína no Estado do Tocantins, Brasil. (Boletim Eletrônico Epidemiológico, n. 12). Brasília, DF.: SVS. Recuperado de https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2014/junho/25/Ano08-n12-surto-brucelose-humana-to-completo. pdf

Seleem, M. N., Boyle, S. M., & Sriranganathan, N. (2010). Brucellosis: a re-emerging zoonosis. Veterinary Microbiology, 140(3-4), 392-398. doi: 10.1016/ j.vetmic.2009.06.021

Tenório, T. G. S., Melo, L. E. H., Mota, R. A., Fernandes, C. H. C., Sá, L. M., Souto, R. J. C., & Pinheiro, J. W., Jr. (2008). Pesquisa de fatores de risco para a brucelose humana associados à presença de brucelose bovina no município de Correntes, Estado de Pernambuco, Brasil. Arquivos do Instituto Biológico, 75(4), 415-421. doi: 10.1590/1808-1657v75p4152008

Thoen, C. O., Enright, F., & Cheville, N. F. (1993). Brucella. In C. L. Gyles, & C. O. Thoen (Eds.), Pathogenesis of bacterial infections in animals (vol. 2, pp. 236-247). Ames: Iowa State University Press.

Vendrame, F. B. (2018). Impacto da vacinação na prevalência da brucelose bovina no Estado do Tocantins, Brasil. Tese de doutorado, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-30042019 -154058/pt-br.php

Vendrame, F. B., Barbosa, R. G., Ferreira, F., Amaku, M., Dias, R. A., Grisi-Filho, J. H. H.,... & Ferreira, J. S. Neto. (2021). Effect of vaccination on the apparent prevalence of bovine brucellosis in the state of Tocantins, Brazil. Semina: Ciências Agrárias, 42(4), 2389-2406. doi: 10.5433/1679-0359.2021v42n4p 2389

Viana, L., Baptista, F., Teles, J., Ribeiro, A. P. C., & Pigatto, C. P. (2010). Soropositividade e lesões sugestivas de brucelose em bovinos abatidos no estado do Tocantins, Brasil. Arquivo Instituto Biológico, 77(3), 517-520. doi: 10.1590/1808-1657v77p5172010

Xavier, M. N. (2009). Desenvolvimento de PCR espécie-específico para o diagnóstico da infecção por Brucella ovis e avaliação comparativa de métodos sorológicos. Dissertação de mestrado, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. Recuperado de: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/SSLA7YSH6J/1/disserta__o_mnx_final.pdf.

Xavier, M. N., Paixão, T. A., Poester, F. P., Lage, A. P., & Santos, R. L. (2009). Pathological, immunohistochemical and bacteriological study of tissues and milk of cows and fetuses experimentally infected with Brucella abortus. Journal Comparative Pathology, 140(2-3), 149-157. doi: 10.1016/j.jcpa. 2008.10.004

Downloads

Published

2022-03-25

How to Cite

Silva, L. P. da, Rodrigues, Y. M., Santos, A. J. F. dos, Santos, I. G. C. dos, Almeida, K. de S., & Ribeiro Júnior, J. C. (2022). Prevalence of brucellosis in beef cattle in the northern region of Tocantins, Brazil, and implications of anatomopathological changes discovered during post mortem inspection of the carcass. Semina: Ciências Agrárias, 43(3), 1283–1296. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2022v43n3p1283

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)

<< < 1 2