Ajustamento de equações para predizer a energia metabolizável do milho para codornas de corte

Authors

  • Tiago Junior Pasquetti Universidade Estadual de Maringá
  • Paulo Cesar Pozza Universidade Estadual de Maringá
  • Antonio Claudio Furlan Universidade Estadual de Maringá
  • Leandro Dalcin Castilha Universidade Estadual de Maringá
  • Laura Marcela Diaz-Huepa Universidade Estadual de Maringá
  • Marcelise Regina Fachinello Universidade Estadual de Maringá
  • Simara Márcia Marcato Universidade Estadual de Maringá
  • Wesley Tanamati Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2861

Keywords:

Composição química, Correlações, Modelos matemáticos.

Abstract

A determinação da energia metabolizável (EM) de alimentos utilizados em dietas para codornas de corte, por meio de ensaios de metabolismo, demanda tempo, infraestrutura e recursos financeiros, o que torna interessante o desenvolvimento de equações de predição da EM baseadas na composição proximal dos alimentos.Objetivou-se com este trabalho ajustar equações de predição dos valores de EM do milho para codornas de corte.Foi determinada a composição química de 12 diferentes cultivares de milho e realizado um ensaio de metabolismo, com estas cultivares, para determinação da EM aparente (EMA) e EMA corrigida para balanço de nitrogênio (EMAn).De posse da composição química, e dos valores de EMA e EMAn, convertidos para a matéria seca, procedeu-se com o ajuste das equações de predição.O ajuste inicial dos modelos de regressão linear simples e múltipla, dos dados de EMA e EMAn, foi realizado utilizando-se os valores de proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibras em detergentes neutro (FDN) e ácido (FDA), matéria mineral (MM), cálcio (Ca) e fósforo (P) como regressoras (modelo completo).Para o ajustamento das equações de predição, dos valores de EMA e EMAn, foi utilizado o procedimento de regressão linear simples e múltipla, por meio da técnica de eliminação indireta (Backward).Houve ajustamento de 10 equações de predição da EM do milho, sendo 5 para EMA e 5 para EMAn, cujos valores de R² variaram de 0,20 a 0,75 e de 0,21 a 0,78, respectivamente.Em todas as equações ajustadas observou-se correlação negativa para a matéria mineral, o que pode estar associado ao seu efeito diluente da energia bruta contida nos milhos.Conclui-se que as equações que apresentaram melhor ajustamento foram EMA = 5605,46 - 385,074PB + 111,648EE + 48,1133FDN +  303,924FDA - 929,931MM (R² = 0,75) e EMAn = 5878,16 - 403,937PB + 81,9618EE + 41,8954FDN + 303,506FDA - 901,621MM (R² = 0,78).

Author Biographies

Tiago Junior Pasquetti, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, PPZ, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Paulo Cesar Pozza, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Antonio Claudio Furlan, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Leandro Dalcin Castilha, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, PPZ, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Laura Marcela Diaz-Huepa, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, PPZ, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Marcelise Regina Fachinello, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, PPZ, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Simara Márcia Marcato, Universidade Estadual de Maringá

Profa, Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Wesley Tanamati, Universidade Estadual de Maringá

Zootecnista, pela UEM, Maringá, PR, Brasil.

Published

2015-08-17

How to Cite

Pasquetti, T. J., Pozza, P. C., Furlan, A. C., Castilha, L. D., Diaz-Huepa, L. M., Fachinello, M. R., … Tanamati, W. (2015). Ajustamento de equações para predizer a energia metabolizável do milho para codornas de corte. Semina: Ciências Agrárias, 36(4), 2861–2870. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2861

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