Resistência de Haemonchus, Cooperia, Trichostrongylus e Oesophagostomum à ivermectina em bovinos de leite no Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p2031Keywords:
Resistência anti-helmíntica, Bovino, Lactona macrocíclica.Abstract
Objetivou-se, neste estudo, analisar o efeito da ivermectina (3,15%) sobre nematódeos gastrointestinais de bezerros com aptidão leiteira por meio do Teste de Redução na Contagem de Ovos nas Fezes (RCOF) e da cultura de larvas em 16 animais da Fazenda Escola da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Para tanto, dois grupos experimentais foram formados: animais tratados com ivermectina 3,15% (grupo G1) e grupo controle (Grupo G2). Foram coletadas amostras de fezes dos animais em dois momentos, ou seja, nos dias 0 e 10 para realização dos exames coproparasitológicos. Não houve alteração significativa na contagem de ovos nas fezes (OPG) em ambos os grupos. Os helmintos foram considerados resistentes à ivermectina 3,15%, já que a taxa de RCOF foi de 5,62%. O gênero de nematódeo mais observado na cultura de larvas foi Cooperia (53% no dia 10 a 88% no dia zero) e o menos foi Trichostrongylus (0% no dia zero a 1% no dia 10). Observou-se eficiência apenas sobre o gênero Trichuris e ineficiência sobre os gêneros Haemonchus e Cooperia e ainda 100% de resistência dos gêneros Oesophagostomum e Trichostrongylus. Concluiu-se neste estudo que a ivermectina 3,15% não deve ser indicada no controle de nematódeos dos bezerros da propriedade, pois a maioria dos parasitas apresenta resistência à droga. Este foi o primeiro relato de resistência de Haemonchus, Cooperia, Trichostrongylus e Oesophagostomum de bovinos a ivermectina 3,15% no estado do Paraná.
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