Composição nutricional e degradabilidade ruminal da silagem de milho (Zea mays L.) com adição de glicerina na ensilagem
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p2079Keywords:
Digestibilidade da matéria seca, Energia, Estabilidade aeróbia, Glicerol, pH, Temperatura.Abstract
Objetivou-se estudar a silagem de milho ensilada com 0, 5, 10, 15 e 20% de glicerina, em silos experimentais de PVC. Foi avaliada a estabilidade aeróbia por medidas de pH e temperatura da massa ensilada (TME) às 0, 24, 48, 72, 96 e 120h. Foi avaliada a composição química e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da parede celular (DIVPC). Em três bovinos fistulados avaliou-se a degradabilidade in situ da matéria seca (MS), e a porcentagem de desaparecimento da proteína bruta (PB) e da fibra em detergente neutro (FDN) incubadas em 0, 2, 6, 12, 24, 48, 72 e 96h. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado e as análises estatísticas realizadas por Inferência Bayesiana. Foram observados aumentos de MS, CNF, matéria mineral e a redução de FDN, PB, fibra em detergente ácido e extrato etéreo à medida que se aumentou a inclusão da glicerina. O NDT estimado nas silagens com 5, 10, 15 e 20% de glicerina, foi superior ao controle (P<0,05) variando de 2,13; 8,95; 10,33 e 13,13%, respectivamente. O pH e a TME das silagens com 10, 15 e 20% de glicerina se mantiveram inferiores (P<0,05) aos com 0 e 5% de glicerina no período avaliado, destacando-se a silagem com 20% de glicerina com maior estabilidade até 120h. A DIVMS e DIVPC nas silagens com 15 e 20% foram superiores (P<0,05) as com 0, 5 e 10% de glicerina. A degradabilidade efetiva da MS nas taxas de passagem de 2, 5 e 8%/h foram melhores na silagem com 15 e 20% de glicerina (P<0,05). A glicerina demonstrou ser um aditivo capaz de enriquecer a densidade energética, melhorar a degradabilidade ruminal da MS e manter a estabilidade aeróbia nas silagens de milho.
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