Composição nutricional e degradabilidade ruminal da silagem de milho (Zea mays L.) com adição de glicerina na ensilagem

Authors

  • Marco Antonio Bensimon Gomes Universidade Estadual de Maringá
  • Gentil Vanini de Moraes Universidade Estadual de Maringá
  • Clóves Cabreira Jobim Universidade Estadual de Maringá
  • Tatiana Carlesso dos Santos Universidade Estadual de Maringá
  • Tatiane Martins Oliveira Universidade Estadual de Maringá
  • Robson Marcelo Rossi Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p2079

Keywords:

Digestibilidade da matéria seca, Energia, Estabilidade aeróbia, Glicerol, pH, Temperatura.

Abstract

Objetivou-se estudar a silagem de milho ensilada com 0, 5, 10, 15 e 20% de glicerina, em silos experimentais de PVC. Foi avaliada a estabilidade aeróbia por medidas de pH e temperatura da massa  ensilada (TME) às 0, 24, 48, 72, 96 e 120h. Foi avaliada a composição química e a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da parede celular (DIVPC). Em três bovinos fistulados avaliou-se a degradabilidade in situ da matéria seca (MS), e a porcentagem de desaparecimento da proteína bruta (PB) e da fibra em detergente neutro (FDN) incubadas em 0, 2, 6, 12, 24, 48, 72 e 96h. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado e as análises estatísticas realizadas por Inferência Bayesiana. Foram observados aumentos de MS, CNF, matéria mineral e a redução de FDN, PB, fibra em detergente ácido e extrato etéreo à medida que se aumentou a inclusão da glicerina. O NDT estimado nas silagens com 5, 10, 15 e 20% de glicerina, foi superior ao controle (P<0,05) variando de 2,13; 8,95; 10,33 e 13,13%, respectivamente. O pH e a TME das silagens com 10, 15 e 20% de glicerina se mantiveram inferiores (P<0,05) aos com 0 e 5% de glicerina no período avaliado, destacando-se a silagem com 20% de glicerina com maior estabilidade até 120h. A DIVMS e DIVPC nas silagens com 15 e 20% foram superiores (P<0,05) as com 0, 5 e 10% de glicerina. A degradabilidade efetiva da MS nas taxas de passagem de 2, 5 e 8%/h foram melhores na silagem com 15 e 20% de glicerina (P<0,05). A glicerina demonstrou ser um aditivo capaz de enriquecer a densidade energética, melhorar a degradabilidade ruminal da MS e manter a estabilidade aeróbia nas silagens de milho.

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Author Biographies

Marco Antonio Bensimon Gomes, Universidade Estadual de Maringá

Discente de Doutorado em Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá PR, Brasil.

Gentil Vanini de Moraes, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Clóves Cabreira Jobim, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Tatiana Carlesso dos Santos, Universidade Estadual de Maringá

Discente de Doutorado em Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá PR, Brasil.

Tatiane Martins Oliveira, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Deptº de Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Robson Marcelo Rossi, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Deptº de Estatística, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Published

2015-07-02

How to Cite

Gomes, M. A. B., Moraes, G. V. de, Jobim, C. C., Santos, T. C. dos, Oliveira, T. M., & Rossi, R. M. (2015). Composição nutricional e degradabilidade ruminal da silagem de milho (Zea mays L.) com adição de glicerina na ensilagem. Semina: Ciências Agrárias, 36(3Supl1), 2079–2092. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3Supl1p2079

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