Produção agroeconômica de taro em função do número de amontoas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n5p1673Palavras-chave:
Colocasia esculenta, Clones, Trato cultural, Renda.Resumo
Mais de 800 espécies de Araceae têm importância econômica (ornamental, alimentícia ou medicinal) ou etnobotânica, e cerca de 10% da população mundial utiliza os rizomas de taro (Colocasia esculenta (L.) Schott) na alimentação. Avaliou-se a produção agroeconômica dos clones de taro Chinês e Macaquinho, cultivados sem amontoa; com uma amontoa, aos 58 dias após o plantio - DAP ou com duas amontoas, aos 58 e 86 DAP, nas condições ambientais de Dourados-MS. A colheita foi aos 202 DAP. Foram realizadas análises agronômica e econômica. As plantas do taro ‘Chinês’ apresentaram 123,5% a mais de massas fresca e 86,9% a mais de massa seca de folhas que as do ‘Macaquinho’. As massas frescas de rizoma-mãe - RM, rizoma-filho comercia l- RFC e rizoma-filho não-comercial - RFNC das plantas do taro ‘Macaquinho’ foram maiores em 24,9%, 193,8 e 19,4%, respectivamente, do que as das plantas do ‘Chinês’. Não houve influência dos tratamentos relacionados com a amontoa sobre as produções de massas frescas e secas de RM, RFC e RFNC. Ao comparar a renda líquida obtida concluiu-se que o clone Macaquinho foi melhor quando cultivado com duas amontoas porque induziu aumento de R$ 6.784,6 e de R$ 11.181.2 em relação ao cultivo com uma amontoa e sem amontoa, respectivamente.
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