Artéria lienal em coelhos Nova Zelândia: estudo anatômico destinado a pesquisa experimental e prática cirúrgica

Autores

  • Bárbara Xavier Silva Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Magno Santos Roza Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Ilma Cely Amorim Ribeiro Universidade Federal Fluminense
  • Márcio Antonio Babinski Universidade Federal Fluminense
  • Marcelo Abidu Figueiredo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p709

Palavras-chave:

Baço, Coelho, Vascularização.

Resumo

 

Na presente pesquisa foram utilizados 30 espécimes de coelhos adultos Nova Zelândia, 13 machos e 17 fêmeas. Após fixação com solução de formaldeido a 10% e preenchimento do sistema arterial com solução de látex corado procedeu-se a dissecção para a observação da disposição das artérias lienais.  A análise estatística foi realizada através teste do X2 (Qui-quadrado), ao nível de significância de 5%, para testar se a hipótese de nulidade é verdadeira para o número de ramificações principais da artéria lienal. As relações do comprimento da artéria lienal e do baço em função do comprimento rostro-sacral foram calculadas através do coeficiente de correlação “r”, que pode variar entre -1 e +1, isto é, -1 £ r £ +1. A média do comprimento da artéria lienal foi de 5,96 cm. Em todos os coelhos dissecados (100%) a artéria lienal se originou diretamente da artéria celíaca como uma artéria única, emitindo diferentes ramos para o baço: um ramo em sete (23,3%) animais, dois ramos em sete (23,3%) animais, três ramos em 10 (33,3%) animais, quatro ramos em quatro (13,3%) animais e cinco ramos em dois (6,7%) animais. Do baço a artéria lienal emitiu diferentes números de ramos para a grande curvatura do estomago: um ramo em sete (23,3%) animais, dois em quatro (13,3%) animais, três em cinco (16,7%) animais, quatro em três (10%), e cinco em apenas um (3,3%) animal. Foi observada correlação positiva entre o comprimento do baço e da artéria lienal em função do comprimento rostro-sacral. O número de ramificações da artéria lienal independe do sexo do animal.

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Biografia do Autor

Bárbara Xavier Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Médica Veterinária Autônoma, Mestre em Medicina Veterinária, Patologia e Ciências Clínicas, UFRRJ.

Magno Santos Roza, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Discente de Graduação em Zootecnia, Monitor da Área de Anatomia Animal, UFRRJ, Seropédica, RJ.

Ilma Cely Amorim Ribeiro, Universidade Federal Fluminense

Médica Veterinária Autônoma e discente de Pós- Graduação em Medicina Veterinária, UFF.

Márcio Antonio Babinski, Universidade Federal Fluminense

Prof. Adjunto do Departamento de Morfologia , UFF, Niterói, RJ.

Marcelo Abidu Figueiredo, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Médico Veterinário, Prof. Adjunto do Departamento de Biologia Animal, Área de Anatomia Animal, UFRRJ, Seropédica, RJ.

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Publicado

2011-07-12

Como Citar

Silva, B. X., Roza, M. S., Ribeiro, I. C. A., Babinski, M. A., & Figueiredo, M. A. (2011). Artéria lienal em coelhos Nova Zelândia: estudo anatômico destinado a pesquisa experimental e prática cirúrgica. Semina: Ciências Agrárias, 32(2), 709–716. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n2p709

Edição

Seção

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