Leishmaniose visceral canina em Londrina, Paraná - investigação e relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n3p1371Palavras-chave:
Leishmania L. infantum, Lutzomyia longipalpis, Cão errante.Resumo
Os cães são considerados os principais reservatórios da leishmaniose visceral para os humanos e também apresentam quadro clínico crônico e grave quando acometidos. O objetivo do presente relato foi descrever um caso de leishmaniose visceral canina diagnosticado em Londrina, um cidade indene, e sua investigação. Um animal de rua com extensas lesões dermatológicas, onicogrifose, anemia leve e leucopenia foi atendida em um hospital veterinário em Londrina, onde a positividade foi relatada para Leishmania spp. em testes sorológicos. A citologia foi positiva na medula óssea, a PCR e a cultura parasitária foram positivas na pele, baço, fígado, linfonodo e medula óssea. Com o sequenciamento de DNA confirmamos as espécies do parasita como L. (L.) infantum. O diagnóstico oficial foi feito pelo Laboratório Central do Paraná (LACEN) e, através de um relatório oficial, iniciou-se a investigação do caso para a verificação de autoctonia. Foi realizada uma busca ativa do vetor e outros casos caninos suspeitos no bairro, bem como a procura de informações sobre a origem do animal doente. No entanto, a espécie Lutzomyia longipalpis não foi identificada, nem novos casos caninos foram identificados ou mesmo a origem do animal doente esclarecida. Embora o presente caso não possa ser confirmado como autóctone, sugerimos que seja necessário divulgar o presente relato para servir de aviso aos veterinários e outros profissionais de saúde pública na região norte do Paraná para estarem atentos a casos suspeitos e não deixar de investigar esses casos até o fim.Métricas
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