Efeito da Kisspeptina na produção in vitro de embriões bovinos

Autores

  • Mayara Mafra Soares Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Deize de Cássia Antonino Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Mayara Oliveira Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Jairo Melo Júnior Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Luciana Ribeiro Peixoto Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Tatiane Silva Maia Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Kele Amaral Alves Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • José Octávio Jacomini Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Ricarda Maria dos Santos Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia
  • Gustavo Guerino Macedo Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p621

Palavras-chave:

Blastocistos, Cultivo in vitro, Fertilização in vitro, Maturação in vitro, Kiss1, Kiss1r.

Resumo

Objetivou-se com esse estudoinvestigar o efeito da Kisspeptina (Kp) nos meios base utilizados nas etapas da Produção in vitro de Embriões (PIVE) bovinos, avaliando as taxas de clivagem (TC) e blastocistos (TB). O estudo foi dividido em três experimentos, sendo respectivamente analisado em cada um a ação da Kp na maturação in vitro (MIV), fertilização in vitro (FIV) e cultivo in vitro (CIV) de embriões bovinos. No experimento 1 os oócitos foram maturados em meio base MIV, distribuídos nos seguintes tratamentos: maturação (Controle MIV, n=102), maturação com adição de 10-7M de Kp-10 (Kp 10-7 MIV, n=90) e maturação sem hormônios LH e FSH com adição de 10-7M de Kp-10 (Sem hormônios + Kp 10-7, n=84), seguindo após a maturação para as etapas normais da PIVE. No experimento 2 os oócitos foram fecundados em meio base da FIV, nos seguintes tratamentos:TALP-FERT sem Kp (Controle FIV, n = 103) e TALP-FERT com adição de 10-7M de Kp-10 (Kp 10-7 FIV, n = 119), seguindo normalmente pelas outras etapas. Finalmente, no terceiro experimento os oócitos passaram por todas as fases e foram divididos no CIV em 2 tratamentos: meio SOF sem Kp (Controle CIV, n = 109) e meio SOF com adição de 10-7M de Kp-10 (Kp 10-7 3, n = 106). Os dados foram analisados pelo PROC GLIMMIX do programa SAS. No experimento 1 as médias das TC e TB foram semelhantes (P > 0,05) entre os tratamentos Controle MIV 76,47% e 37,25%, Kp 10-7 MIV 80% e 33,33% e Sem hormônios + Kp 10-770,24% e 30,95%, respectivamente. No experimento 2 as médias das TC foram semelhantes para os grupos Controle FIV e Kp 10-7 FIV (P > 0,05), sendo 76,70% e 86,55%, respectivamente. Porém, a média da TB do grupo Kp 10-7 FIV 38,66%, foi superior (P < 0,05) ao grupo controle FIV 31,07%. No terceiro experimento as médias das TC e TB (P > 0,05) também foram similares entre os tratamentos Controle CIV e Kp 10-7 CIV. Os seguintes valores foram observados para TC 83,50% e 78,30% e TB 26,60% e 23,60% respectivamente. Embora nesta concentração de 10-7M durante a CIV não seja visto alteração na produção de embriões, a Kp apresenta o mesmo desempenho que ambas as gonadotrofinas na maturação de oócitos e modula o processo de fertilização proporcionando mais blastocistos. Com isso, pode-se perceber que a Kisspeptina apresenta uma ação regulatória na reprodução de bovinos, podendo ser uma excelente ferramenta para maximizar os índices da PIVE.

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Biografia do Autor

Mayara Mafra Soares, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Deize de Cássia Antonino, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Mayara Oliveira, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Jairo Melo Júnior, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Luciana Ribeiro Peixoto, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Tatiane Silva Maia, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Discente, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Kele Amaral Alves, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Pesquisadora, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

José Octávio Jacomini, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Prof., FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Ricarda Maria dos Santos, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Profa, FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Gustavo Guerino Macedo, Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia

Prof., FAMEV/UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

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Publicado

2018-03-15

Como Citar

Soares, M. M., Antonino, D. de C., Oliveira, M., Melo Júnior, J., Peixoto, L. R., Maia, T. S., … Macedo, G. G. (2018). Efeito da Kisspeptina na produção in vitro de embriões bovinos. Semina: Ciências Agrárias, 39(2), 621–630. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p621

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