Desenvolvimento e produção de cana-de-açúcar sob diferentes quantidades de palhada após quatro anos de cultivo

Autores

  • Gisele Silva de Aquino Universidade Estadual de Londrina
  • Cristiane de Conti Medina Universidade Estadual de Londrina
  • Ana Carolina Benitez Cunha Universidade Estadual de Londrina
  • Deise Akemi Omori Kussaba Universidade Estadual de Londrina
  • Jaime Higino dos Santos Junior Universidade Estadual de Londrina
  • Jéssica Barbieri Carvalho Universidade Estadual de Londrina
  • Adônis Moreira Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p2957

Palavras-chave:

Palhiço de cana-de-açúcar, Cobertura do solo, Biometria, Biomassa.

Resumo

As restrições ambientais, a falta de mão-de-obra e a busca por maior eficiência induzem a mecanização da colheita de cana-de-açúcar, disponibilizando grande quantidade de palhada no sistema, que proporciona benefícios ao solo, à cultura e ao meio ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da retirada de diferentes quantidades de palhada da superfície do solo sobre o desenvolvimento e a produtividade da cana-de-açúcar em Latossolo Vermelho eutroférrico. O experimento foi instalado em área pertencente a Usina em Bandeirantes, PR, utilizando delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados os efeitos de seis tratamentos (0, 25%, 50%, 75%, 100% de palhada e cana-queimada), após quatro anos de cultivo, sobre o IAF (Índice de área foliar), perfilhamento, diâmetro, comprimento médio e massa fresca dos colmos, em cinco períodos: 60, 120, 180, 240 e 370 dias após a colheita (DAC). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey. A palhada sobre a superfície do solo proporcionou benefícios ao desenvolvimento e a produtividade da cana-de-açúcar. Os manejos queima da cana-de-açúcar, retirada total da palhada (0% de cobertura do solo) ou de 75% de palhada resultaram em menor índice de área foliar, diâmetro de colmos e diminuição de 37% na produtividade final, em condições de deficiência hídrica. A manutenção de 50% de palhada é suficiente para favorecer o desenvolvimento e proporcionar maior produtividade da cana-de-açúcar, sendo possível utilizar os 50% excedente do campo para produção de etanol de segunda geração ou energia elétrica, sem prejuízos à produtividade da cultura.

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Biografia do Autor

Gisele Silva de Aquino, Universidade Estadual de Londrina

Profa Dra, Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Cristiane de Conti Medina, Universidade Estadual de Londrina

Profa Dra, Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Londrina, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Ana Carolina Benitez Cunha, Universidade Estadual de Londrina

Discente, Curso de Agronomia, Departamento de Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Deise Akemi Omori Kussaba, Universidade Estadual de Londrina

Discente, Curso de Agronomia, Departamento de Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Jaime Higino dos Santos Junior, Universidade Estadual de Londrina

Discente, Curso de Agronomia, Departamento de Agronomia, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Jéssica Barbieri Carvalho, Universidade Estadual de Londrina

Discente de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Bioenergia, UEL, Londrina, PR, Brasil.

Adônis Moreira, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Pesquisador, Departamento de Ciência de solo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA, Londrina, PR, Brasil.

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Publicado

2017-10-03

Como Citar

Aquino, G. S. de, Medina, C. de C., Cunha, A. C. B., Kussaba, D. A. O., Santos Junior, J. H. dos, Carvalho, J. B., & Moreira, A. (2017). Desenvolvimento e produção de cana-de-açúcar sob diferentes quantidades de palhada após quatro anos de cultivo. Semina: Ciências Agrárias, 38(5), 2957–2966. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p2957

Edição

Seção

Artigos

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