Desenvolvimento e produção de cana-de-açúcar sob diferentes quantidades de palhada após quatro anos de cultivo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p2957Palavras-chave:
Palhiço de cana-de-açúcar, Cobertura do solo, Biometria, Biomassa.Resumo
As restrições ambientais, a falta de mão-de-obra e a busca por maior eficiência induzem a mecanização da colheita de cana-de-açúcar, disponibilizando grande quantidade de palhada no sistema, que proporciona benefícios ao solo, à cultura e ao meio ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da retirada de diferentes quantidades de palhada da superfície do solo sobre o desenvolvimento e a produtividade da cana-de-açúcar em Latossolo Vermelho eutroférrico. O experimento foi instalado em área pertencente a Usina em Bandeirantes, PR, utilizando delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados os efeitos de seis tratamentos (0, 25%, 50%, 75%, 100% de palhada e cana-queimada), após quatro anos de cultivo, sobre o IAF (Índice de área foliar), perfilhamento, diâmetro, comprimento médio e massa fresca dos colmos, em cinco períodos: 60, 120, 180, 240 e 370 dias após a colheita (DAC). Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey. A palhada sobre a superfície do solo proporcionou benefícios ao desenvolvimento e a produtividade da cana-de-açúcar. Os manejos queima da cana-de-açúcar, retirada total da palhada (0% de cobertura do solo) ou de 75% de palhada resultaram em menor índice de área foliar, diâmetro de colmos e diminuição de 37% na produtividade final, em condições de deficiência hídrica. A manutenção de 50% de palhada é suficiente para favorecer o desenvolvimento e proporcionar maior produtividade da cana-de-açúcar, sendo possível utilizar os 50% excedente do campo para produção de etanol de segunda geração ou energia elétrica, sem prejuízos à produtividade da cultura.Downloads
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