Adsorção de fósforo em solos sob floresta e savana do Norte Amazônico, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p2909Palavras-chave:
Capacidade máxima de adsorção de fósforo, Correlação, Isotermas de Langmuir.Resumo
Estudos sobre capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAP) em solos de Roraima e atributos que interferem na magnitude dessa característica são relevantes e motivaram esse trabalho. Nesse contexto, amostras da camada superficial (0-0,20 m) de quatro classes de solos: Latossolo Amarelo - LA e Latossolo Vermelho - LV (ITÃ, Caracaraí); Latossolo Amarelo - LA (Serra da Prata, Mucajaí); Latossolo Amarelo - LA e Argissolo Amarelo - PA (CCA, Boa Vista-RR); Plintossolo Argilúvico – FT (Bonfim) e Planossolo Nátrico - SN (Surumu, Pacaraima) representativos do estado de Roraima, foram utilizadas no presente trabalho, com a finalidade de determinar a influência de atributos físicos, químicos e da mineralogia dos solos sobre a CMAP. Amostras de 2,5 g de TFSA (terra fina seca ao ar) foram mantidas em contato com soluções de CaCl2 0,01 mol L-1 (25 mL), mediante agitação por 24 h, as quais foram adicionados fósforo (P), na forma de KH2PO4, nas concentrações de 0-60, 0-80 e 0-110 mg L-1. O P foi analisado no sobrenadante para a determinação da quantidade adsorvida (P-rem). Para avaliar a capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAP), os valores de adsorção foram ajustados à isoterma de Langmuir. Foram realizados testes de correlação entre CMAP e energia de ligação, pH, matéria orgânica, argila e CTC. Os valores da CMAP situaram-se entre 14,50 e 527,93 mg kg-1 de P no solo. Os solos FT (Bonfim) e LV (ITÃ) apresentaram maior CMAP. Considerando as classes de solos representativas do Estado, a CMAP não se correlaciona com nenhum dos atributos avaliados. Nas classes Latossolo e Argissolo, a CMAP tem correlação negativa e significativa com a energia de ligação.Métricas
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