Desempenho e estabilidade de híbridos topcrosses de linhagens parcialmente endogâmicas de milho

Autores

  • Carlos Augusto da Silva Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Marcos Ventura Faria Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Evandrei Santos Rossi Universidade Estadual de Maringá
  • Omar Possatto Junior Universidade Estadual de Maringá
  • Guilherme Mendes Battistelli Geneze Sementes
  • André Gabriel Universidade Estadual do Centro Oeste
  • Diego Fernando de Marck Universidade Estadual do Centro Oeste

Palavras-chave:

Zea mays L, Adaptabilidade, Annicchiarico, Interação genótipos x ambientes, Melhoramento do milho.

Resumo

Os híbridos comerciais são viáveis para gerar populações-base para obter novas linhagens superiores. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e estabilidade de híbridos topcrosses de milho e selecionar híbridos superiores e/ou linhagens parcialmente endogâmicas com potencial superior. Foram avaliadas 155 linhagens parcialmente endogâmicas em cruzamentos topcrosses com uma linhagem elite (testador) juntamente com 14 híbridos comerciais (2B688, AG7088, AS1575, DKB390, GNZ2005, GNZ8132, GNZ9501, GNZ9505, GNZ9548, GNZ9623, P30F35, P30F53, P30R50 e Penta) em Guarapuava-PR, Candói-PR, Guarda-Mor-MG e Paracatu-MG. Foi avaliado a produtividade de grãos (GY) em kg ha-1 com 13% de umidade em que o estande de plantas foi corrigido pelo método da covariância. Fez-se análise de variância dos dados e de estabilidade e adaptabilidade. Houve efeito significativo para todas as fontes de variação. Considerando a média de GY em kg ha-1 dos genótipos em cada ambiente, Candói (10,985 kg ha-1) e Paracatu (10,917 kg ha-1) foram alocados no primeiro grupo, enquanto Guarda-mor (10,448 kg ha-1) foi alocado no grupo intermediário e Guarapuava (10,159 kg ha-1) formou o pior grupo de médias. Não houve híbridos topcrosses que se destacaram nos quatro ambientes. Apesar deste fato, as linhagens 9, 13, 39, 40, 60, 93, 108, 179, 184, 189, 194, 211, 212, 213, 216, 217, 235, 243, 245 e 253 são promissoras e devem seguir no programa de melhoramento no processo de endogamia e os híbridos topcrosses87, 144, 179 e 211também se destacam por estar entre os melhores em mais de dois ambientes, sendo estáveis e adaptados e podem ser utilizados para cultivo nestes ambientes.

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Biografia do Autor

Carlos Augusto da Silva, Universidade Estadual do Centro Oeste

Discente de Mestrado, Universidade Estadual do Centro Oeste, UNICENTRO, Guarapuava, PR, Brasil.

Marcos Ventura Faria, Universidade Estadual do Centro Oeste

Prof. Associado, UNICENTRO, Departamento de Agronomia, Guarapuava, PR, Brasil.

Evandrei Santos Rossi, Universidade Estadual de Maringá

Discente de Doutorado, Universidade Estadual de Maringá, UEL, Maringá, PR, Brasil.

Omar Possatto Junior, Universidade Estadual de Maringá

Discente de Doutorado, Universidade Estadual de Maringá, UEL, Maringá, PR, Brasil.

Guilherme Mendes Battistelli, Geneze Sementes

Pesquisador Melhorista, Geneze Sementes, Londrina, PR, Brasil.

André Gabriel, Universidade Estadual do Centro Oeste

Discente de Doutorado, UNICENTRO, Guarapuava, PR, Brasil.

Diego Fernando de Marck, Universidade Estadual do Centro Oeste

Discente de Mestrado, Universidade Estadual do Centro Oeste, UNICENTRO, Guarapuava, PR, Brasil.

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Publicado

2017-10-03

Como Citar

Silva, C. A. da, Faria, M. V., Rossi, E. S., Possatto Junior, O., Battistelli, G. M., Gabriel, A., & Marck, D. F. de. (2017). Desempenho e estabilidade de híbridos topcrosses de linhagens parcialmente endogâmicas de milho. Semina: Ciências Agrárias, 38(5), 2899–2908. Recuperado de https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/26830

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