Sensibilidade da detecção da urolitíase utilizando parâmetros urinários radiográficos e ultrassonográficos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3599Palavras-chave:
Canino, Cálculos, Cristalúria, Urina.Resumo
Embora várias informações já tenham sido publicadas sobre a urolitíase canina, a sensibilidade dos exames radiográficos, ultrassonográficos e urinários é pouco correlacionada com a composição, número e tamanho dos urólitos. Dessa forma, objetivou-se com esse estudo, analisar retrospectivamente cento e treze prontuários de cães com diagnóstico de urolitíase. Após a remoção cirúrgica dos cálculos, informações sobre o número, aspecto, localização, tamanho e composição foram comparados com os exames de imagens (raio-x e ultrassom) e achados da urinálise. Cálculos de estruvita foram encontrados em 42,4% dos pacientes e de oxalato de cálcio em 35,6%. Exames radiográficos foram capazes de detectar cálculos radiopacos e quando associado ao ultrassom tiveram melhores resultados. A radiografia de duplo contraste permitiu a identificação de 100% dos urólitos radiolucentes e foi capaz de estimar o tamanho e o número em 76,9% desses. Na urinálise a cristalúria apresentou baixa sensibilidade (31,5%) e especificidade (58,8%) na detecção de urólitos, já a hematúria (96,3%) e leucocitúria (61,1%) foram os parâmetros mais observados. Conclui-se que a radiografia de duplo contraste é o método de escolha para a detecção de urólitos radiolucentes e que a cristalúria não pode ser considerada um bom parâmetro para detectar ou prever o tipo de urólitos. Embora a hematúria e leucocitúria não sejam achados específicos, podem ser utilizados como triagem para a investigação da urolitíase.Métricas
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