Sensibilidade da detecção da urolitíase utilizando parâmetros urinários radiográficos e ultrassonográficos

Autores

  • Charles Silva de Lima Universidade de Franca
  • Cristiane Alves Cintra Universidade Estadual Paulista
  • Adriana Érica Wilkes Burton Meirelles Universidade Estadual Paulista
  • Sofia Borin Crivellenti Universidade Federal de Uberlândia
  • Orlando Marcelo Mariani Universidade de Franca
  • Daniel Kan Honsho Universidade de Franca
  • Aureo Evangelista Santana Universidade Estadual Paulista
  • Marileda Bonafim Carvalho Universidade Estadual Paulista
  • Julio Carlos Canola Universidade Estadual Paulista
  • Leandro Zuccolotto Crivellenti Universidade de Franca

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3599

Palavras-chave:

Canino, Cálculos, Cristalúria, Urina.

Resumo

Embora várias informações já tenham sido publicadas sobre a urolitíase canina, a sensibilidade dos exames radiográficos, ultrassonográficos e urinários é pouco correlacionada com a composição, número e tamanho dos urólitos. Dessa forma, objetivou-se com esse estudo, analisar retrospectivamente cento e treze prontuários de cães com diagnóstico de urolitíase. Após a remoção cirúrgica dos cálculos, informações sobre o número, aspecto, localização, tamanho e composição foram comparados com os exames de imagens (raio-x e ultrassom) e achados da urinálise. Cálculos de estruvita foram encontrados em 42,4% dos pacientes e de oxalato de cálcio em 35,6%. Exames radiográficos foram capazes de detectar cálculos radiopacos e quando associado ao ultrassom tiveram melhores resultados. A radiografia de duplo contraste permitiu a identificação de 100% dos urólitos radiolucentes e foi capaz de estimar o tamanho e o número em 76,9% desses. Na urinálise a cristalúria apresentou baixa sensibilidade (31,5%) e especificidade (58,8%) na detecção de urólitos, já a hematúria (96,3%) e leucocitúria (61,1%) foram os parâmetros mais observados. Conclui-se que a radiografia de duplo contraste é o método de escolha para a detecção de urólitos radiolucentes e que a cristalúria não pode ser considerada um bom parâmetro para detectar ou prever o tipo de urólitos. Embora a hematúria e leucocitúria não sejam achados específicos, podem ser utilizados como triagem para a investigação da urolitíase.

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Biografia do Autor

Charles Silva de Lima, Universidade de Franca

Discente de Mestrado, PPG em Ciência Animal, Universidade de Franca, UNIFRAN, Franca, SP, Brasil.

Cristiane Alves Cintra, Universidade Estadual Paulista

Discente de Doutorado, Universidade Estadual Paulista, UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

Adriana Érica Wilkes Burton Meirelles, Universidade Estadual Paulista

M.e, UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

Sofia Borin Crivellenti, Universidade Federal de Uberlândia

Profª Drª, Universidade Federal de Uberlândia, UFU, Uberlândia, MG, Brasil.

Orlando Marcelo Mariani, Universidade de Franca

Médico Veterinário, Universidade de Franca, UNIFRAN, Franca, SP, Brasil.

Daniel Kan Honsho, Universidade de Franca

Prof. M.e, UNIFRAN, Franca, SP, Brasil.

Aureo Evangelista Santana, Universidade Estadual Paulista

Prof. Dr., UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

Marileda Bonafim Carvalho, Universidade Estadual Paulista

Profa Dra, UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

Julio Carlos Canola, Universidade Estadual Paulista

Prof., Dr., UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil.

Leandro Zuccolotto Crivellenti, Universidade de Franca

Prof. Dr., PPG em Ciência Animal, UNIFRAN, Franca, SP, Brasil.

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Publicado

2017-11-23

Como Citar

Lima, C. S. de, Cintra, C. A., Meirelles, A. Érica W. B., Crivellenti, S. B., Mariani, O. M., Honsho, D. K., Santana, A. E., Carvalho, M. B., Canola, J. C., & Crivellenti, L. Z. (2017). Sensibilidade da detecção da urolitíase utilizando parâmetros urinários radiográficos e ultrassonográficos. Semina: Ciências Agrárias, 38(6), 3599–3604. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3599

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