Floristica, estrutura e equações alométricas na estimativa de volume e biomassa em uma área de cerradão
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n4p1691Palavras-chave:
Brasil, Bioma Cerrado, Inventário florestal, Grupos ecológicos, Produção.Resumo
O objetivo do estudo foi caracterizar a florística, a estrutura, o grupo ecológico e estimar os estoques de volume e biomassa arbórea em uma área de 10, 15 hectares de cerradão, localizado no município de Palmas, Estado do Tocantins, utilizando a amostragem sistemática com parcelas de 400 m². Foram amostradas e identificadas todas as árvores vivas e mortas em pé, com diâmetro a 1,3 metros do solo ? 5 cm. A diversidade florística foi avaliada pelo o índice Shannon e a estrutura horizontal pelo o Índice de Valor de Importância. Quanto a estrutura vertical, a floresta foi classificada em três estratos. Sequencialmente as espécies foram classificadas em grupos ecológicos. Foram cubadas e pesadas 90 árvores. Obtida a massa verde, foram retiradas amostras para a obtenção da biomassa seca. Predominam na área as espécies Myrcia splendens e Emmotum nitens e, as famílias Fabaceae e Chrysobalanaceae. O grupo das espécies pioneiras (613 indivíduos ha-1) e clímax (530 indivíduos ha-1) se destacam. A diversidade florística foi de 3,35 nats.ind-1. Quanto aos estratos verticais, a menor quantidade de indivíduos é encontrada no superior (13%), a maior no médio (63%) e no inferior 24%. Para estimar a produção o modelo de Schumacher e Hall se sobressaiu. A quantidade de volume e biomassa estocado foram: 126,71 m³ha-1 e 61,67 Mg.ha-1, respectivamente. A área de cerradão estudada apresentou alta diversidade florística, com predominância de espécies clímax. Em função da sua proximidade com o bioma Amazônico, os estoques de volume e biomassa estimados foram superiores em comparação com outros cerradões e outras formações florestais dentro do bioma Cerrado.Downloads
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