Potencial anti-nutricional da protodioscina e cinética de degradação de gramíneas do gênero Urochloa

Autores

  • Eduardo Souza Leal Universidade Católica Dom Bosco
  • Luís Carlos Vinhas Ítavo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Cacilda Borges do Valle Embrapa Gado de Corte
  • Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Alexandre Menezes Dias Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Marcos Barbosa-Ferreira Universidade Anhanguera
  • Claudia Muniz Soares Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Gleice Kelli Ayardes de Melo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Valquíria Barbosa Nantes Ferreira Instituto de Química, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2247

Palavras-chave:

Digestibilidade in vitro, Forragem, Produção de gás.

Resumo

Objetivou-se avaliar o valor nutricional e quantificar os aspectos de anti-qualidade e suas correlações com a qualidade de gramíneas exóticas do gênero Urochloa. Foram avaliadas as gramíneas Urochloa. humidicola cv. Comum, Urochloa humidicola cv. BRS Tupi, Urochloa decumbens cv. Basilisk, Urochloa decumbens ecotipo D70 e Urochloa ruziziensis ecotipo R124 e agrupadas em épocas verão, outono, inverno e primavera. Foram determinados composição bromatológica, digestibilidade in vitro, teores de protodioscina e produção cumulativa de gáses das folhas das gramíneas material in natura. Basilisk e D70 apresentaram os maiores teores de protodioscina em todas as épocas do ano, com maior valor observado na primavera, 31,4 e 27,4 g kg-1, respectivamente. D70 apresentou maior teor de proteína bruta (140,0 g kg-1) no verão e maior digestibilidade in vitro da matéria seca (888,7 g kg- 1). R124 teve maior produção cumulativa de gás na primavera (16,44 mL de gás 100 mg de MS-1). U. humidicola (Comum e BRS Tupi) apresentaram os menores teores de protodioscina (1,22 e 1,07 g kg-1 MS, respectivamente). Houve correlação negativa entre o teor de protodioscina e a FDN, a fração C (Lag time) e a produção cumulativa de gás in vitro. A presença de protodioscina interfere nos resultados de digestibilidade in vitro e a produção cumulativa de gases in vitro.

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Biografia do Autor

Eduardo Souza Leal, Universidade Católica Dom Bosco

Discente do Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Sustentabilidade Agropecuária, Universidade Católica Dom Bosco, UCDB, Campo Grande, MS, Brasil. Bolsista Capes.

Luís Carlos Vinhas Ítavo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, FAMEZ/UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Cacilda Borges do Valle, Embrapa Gado de Corte

Pesquisadora, EMBRAPA Gado de Corte, Campo Grande, MS, Brasil.

Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Profa, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, FAMEZ/UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Alexandre Menezes Dias, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Prof., Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, FAMEZ/UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Marcos Barbosa-Ferreira, Universidade Anhanguera

Prof., Programa de Pós-Graduação em Produção e Gestão Agroindustrial e Coordenador CTO, Centro Tecnológico de Ovinos, Universidade Anhanguera, UNIDERP, Campo Grande, MS, Brasil.

Claudia Muniz Soares, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil. Bolsistas da Capes.

Gleice Kelli Ayardes de Melo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Discente do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil. Bolsistas da Capes.

Valquíria Barbosa Nantes Ferreira, Instituto de Química, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Pesquisadora, Instituto de Química, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, INQUI/UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

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Publicado

2016-08-30

Como Citar

Leal, E. S., Ítavo, L. C. V., Valle, C. B. do, Ítavo, C. C. B. F., Dias, A. M., Barbosa-Ferreira, M., … Ferreira, V. B. N. (2016). Potencial anti-nutricional da protodioscina e cinética de degradação de gramíneas do gênero Urochloa. Semina: Ciências Agrárias, 37(4), 2247–2258. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4p2247

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