Susceptibilidade antimicrobiana de Clostridium perfringens isolados de animais domésticos e espécies silvestres no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n1p257Palavras-chave:
Resistência, Sensibilidade, Antibióticos, Búfalo, Bezerros, Cães, Carnívoros.Resumo
Clostridium perfringens é um microrganismo comumente encontrado na microbiota de seres humanos e animais e potencial causador de enfermidades entéricas, musculares ou neurológicas. O tratamento das enfermidades é baseado em terapia antimicrobiana, sendo de extrema importância conhecer o perfil de susceptibilidade antimicrobiana das estirpes presentes na região em questão. O presente estudo teve como objetivo avaliar a susceptibilidade de estirpes de C. perfringens isolados de animais domésticos e carnívoros silvestres no Brasil frente a sete diferentes antimicrobianos. Foram utilizados 41 isolados originários de bezerros (n = 12), búfalos (n = 2), caprinos (n = 3), cães (n = 12) e espécies de carnívoros silvestres (n = 12). A concentração inibitória minima foi determinada pelo método de diluição seriada em agar, utilizando-se o agar Brucella suplementado com 5% de sangue ovino, 0,1% de vitamina K, 0,1% de hemina e concentrações variando de 0,25 a 256,0 mg L-1 dos seguintes antimicrobianos: eritromicina, florfenicol, metronidazol, oxitetraciclina, penicilina, tilosina e vancomicina. Todas as estirpes de C. perfringens testadas foram sensíveis ao florfenicol, metronidazol, penicilina e vancomicina. Dois isolados (4,9 %) foram resistentes a eritromicina e a tilosina, enquanto que cinco (12,2 %) estirpes foram resistentes a oxitetraciclina, sendo uma delas (2,4 %) proveniente de uma jaguatirica.
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