Períodos de interferência de plantas daninhas no milho de primeira e segunda safra
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p2867Palavras-chave:
Digitaria nuda, Capim-colchão, Competição, Fitossociologia, Matointerferência, Zea mays.Resumo
A interferência de plantas daninhas no milho pode refletir em perdas na produtividade de grãos que variam em função da densidade, estágio e grau de agressividade das espécies presentes. No ecossistema agrícola, a cultura e planta daninha possuem demandas por luz, água, nutrientes e espaço, que na maioria das vezes, não estão disponíveis em quantidades suficientes, estabelecendo-se a competição. O objetivo desse trabalho foi determinar o período de interferência de plantas de plantas daninhas em especial do capim-colchão (Digitaria nuda) na cultura do milho na primeira e segunda safra. Os tratamentos foram divididos em períodos crescentes de convivência e de controle da comunidade infestante (7; 14; 21; 28; 35; 42; 49 e 56 dias), mais duas testemunhas, uma com controle até o fim do ciclo da cultura e outra com convivência até a colheita. Para cada período foram avaliadas o estande de plantas de milho, comprimento das espigas, número de grãos por fileiras, número de fileiras por espiga, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo as médias dos tratamentos comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. A produtividade da cultura foi avaliada por meio de regressões, onde foram estimados os períodos críticos de interferência. O período anterior à interferência foi de 25 dias para ambas as safras. O período total de prevenção da interferência foi de 54 e 27 dias para primeira e segunda safra respectivamente. Para as condições de primeira e segunda safra, o período crítico de prevenção a interferência foi de 29 e 2 dias respectivamente.Métricas
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