Farelo de canola na alimentação de suínos na fase inicial

Autores

  • Lina Maria Peñuela-Sierra Universidade Estadual de Maringá
  • Ivan Moreira Universidade Estadual de Maringá
  • Paulo Levi Oliveira Carvalho Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Juliana Beatriz Toledo Universidade Estadual de Maringá
  • Liliane Maria Piano Gonçalves Universidade Estadual de Maringá
  • Adriana Gomez Gallego Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3977

Palavras-chave:

Alimento protéico, Aminoácido digestível, Cânula ileal, Desempenho, Digestibilidade.

Resumo

Foram conduzidos três experimentos com o objetivo de determinar o valor nutricional e avaliar o desempenho de leitões alimentados com farelo de canola (FC). No Experimento I foi conduzido um ensaio de digestibilidade total com 14 suínos mestiços de linhagem comercial, machos castrados, com 20,32±3,30 kg de PV inicial. O alimento teste foi o farelo de canola, com o nível de 250 g/kg na ração referência (milho + farelo de soja). Cada suíno constituiu uma unidade experimental, totalizando sete unidades experimentais por ração. Os valores de energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM) na matéria natural para o FC foram 2995 kcal/kg e 2796 kcal/kg respectivamente. No Experimento II foi conduzido um ensaio para determinar os coeficientes de digestibilidade ileal aparente e verdadeira e aminoácidos digestíveis. Foram utilizados três suínos canulados com 38,6±1,98 kg de PV. Os tratamentos consistiram em duas dietas, uma dieta contendo FC como única fonte de proteína e uma dieta isenta de proteína. Os valores de aminoácidos digestíveis do FC foram: lisina: 11,8 g/kg, metionina+cistina: 9,1 g/kg e treonina: 7,9 g/kg, triptofano: 2,4 g/kg; leucina: 15,7 g/kg e isoleucina: 8,7 g/kg. No Experimento III foram utilizados 60 leitões, com peso vivo inicial de 15,08±0,72 kg e final de 30,26±2,78 kg, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizados. Os tratamentos consistiram em quatro dietas com níveis de inclusão de FC (50, 100, 150 e 200 g/kg), com seis repetições e dois suínos por unidade experimental. Adicionalmente, foi formulada uma ração testemunha (RT), contendo 0% de FC. A análise de regressão indicou que não houve efeito (P?0,05) do nível de inclusão do FC sobre o desempenho. Os resultados de desempenho sugerem que é viável a utilização em até 200 g/kg de FC nas rações, sem prejuízos no desempenho e no custo com a alimentação. 

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Biografia do Autor

Lina Maria Peñuela-Sierra, Universidade Estadual de Maringá

Pós-graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá

Ivan Moreira, Universidade Estadual de Maringá

Prof., Deptº de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Paulo Levi Oliveira Carvalho, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Prof., Deptº de Zootecnia, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Juliana Beatriz Toledo, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Mestrado ou Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Liliane Maria Piano Gonçalves, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Mestrado ou Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Adriana Gomez Gallego, Universidade Estadual de Maringá

Discente do Curso de Mestrado ou Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UEM, Maringá, PR, Brasil.

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Publicado

2015-12-09

Como Citar

Peñuela-Sierra, L. M., Moreira, I., Carvalho, P. L. O., Toledo, J. B., Gonçalves, L. M. P., & Gallego, A. G. (2015). Farelo de canola na alimentação de suínos na fase inicial. Semina: Ciências Agrárias, 36(6), 3977–3990. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3977

Edição

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