Coprodutos do arroz na alimentação de suínos na fase inicial (15 a 30 kg)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n4p1695Palavras-chave:
Coproduto, Digestibilidade, Desempenho zootécnico, Suínos.Resumo
Este estudo foi realizado para avaliar a inclusão de dois coprodutos do arroz na alimentação de suínos durante a fase inicial sobre o valor nutricional e a digestibilidade dos coprodutos, parâmetros plasmáticos, desempenho zootécnico e a viabilidade econômica. No experimento I, realizou-se um ensaio de digestibilidade, utilizando 30 suínos machos castrados (14.4 ± 2.4 kg de peso corporal), distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado. Os coprodutos estudados foram a quirera de arroz (QA) e o arroz canjica 3/4 (AC) em substituição à ração referência (300 g/kg). Os valores estimados de energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM) foram de 3.476 e 3.360 kcal/kg para QA e 3.487 e 3.362 kcal/kg para AC, respectivamente. No experimento II, foram utilizados 108 suínos (15.5 ± 1.0 a 30.1 ± 1.3 kg de peso corporal), distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, em esquema de análise fatorial (2 x 4), com dois tipos de arroz e quatro níveis de inclusão (160, 320, 480 e 640 g/kg), com seis repetições e dois suínos por unidade experimental. Adicionalmente, foi utilizada uma ração controle, sem inclusão dos coprodutos. O ganho diário de peso aumentou e a conversão alimentar reduziu quando aumentou AC nas rações. Foi obtido efeito dos tipos de arroz sobre a concentração de glicose plasmática, em que os suínos alimentados com QA apresentaram os maiores valores. O custo de ração (CR) por quilograma de ganho de peso corporal aumentou em função dos níveis de QA. Observou-se que os níveis de 480 e 640 g/kg de inclusão de QA diferiram da ração controle, apresentando os maiores custos. O AC e o QA podem ser utilizados, em dietas para suínos na fase inicial, em até o nível de 640 g/kg sem prejudicar o desempenho.Downloads
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