Perdas pré-abate de frangos de corte: efeito dos períodos diários e do tempo de espera em clima subtropical

Autores

  • Frederico Márcio Corrêa Vieira Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Matheus Deniz Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Iran José Oliveira da Silva Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo
  • José Antonio Delfino Barbosa Filho Universidade Federal do Ceará
  • Afrânio Márcio Corrêa Vieira Universidade Federal de São Carlos
  • Francielle Soares Gonçalves Universidade Tecnológica Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3887

Palavras-chave:

Ambiência, Avicultura, Bem-estar, Logística avícola.

Resumo

As perdas por mortalidade nas operações pré-abate de frangos de corte constituem-se desafios atuais na manutenção da liderança do setor avícola brasileiro no cenário mundial. Com relação ao ambiente térmico e sua influência no manejo em abatedouros, algumas pesquisas têm avançado quanto ao entendimento destas variáveis no bem-estar das aves. Entretanto, poucos estudos foram realizados em condições subtropicais, considerando a análise conjunta dos fatores térmicos envolvidos. Neste contexto, objetivou-se avaliar a mortalidade de frangos de corte, transportados ao longo dos períodos diários e submetidos aos diferentes intervalos de tempo de espera em abatedouro. A pesquisa foi conduzida em um abatedouro comercial no Estado de São Paulo, no ano de 2006. Mais de 13 mil caminhões foram registrados quanto aos dados de mortalidade de frangos de corte durante as operações pré-abate, bem como os fatores influentes nas perdas, tais como os períodos do dia em que as aves foram transportadas, tempo de espera pré-abate e variáveis bioclimáticas. Durante o período da tarde foram registradas as maiores proporções de mortalidade durante o transporte, ou seja, em torno de 13 aves por caminhão. Quanto à interação entre períodos diários e tempo de espera em abatedouro, durante o período da manhã e tarde, a mortalidade foi menor quando as aves foram submetidas ao tempo de espera acima de duas horas em galpão climatizado. Tais resultados evidenciam o nível de perdas pré-abate por mortalidade em períodos quentes a importância da ambiência durante a espera pré-abate de frangos de corte, com a adoção de intervalos de tempo maiores quando o ambiente de espera for climatizado.

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Biografia do Autor

Frederico Márcio Corrêa Vieira, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Prof., Grupo de Estudos em Biometeorologia, GEBIOMET, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Dois Vizinhos, PR, Brasil.

Matheus Deniz, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Discente, Grupo de Estudos em Biometeorologia, GEBIOMET, UTFPR, Dois Vizinhos, PR, Brasil.

Iran José Oliveira da Silva, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo

Prof., Núcleo de Pesquisa em Ambiência, NUPEA, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, ESALQ/USP, Piracicaba, SP, Brasil.

José Antonio Delfino Barbosa Filho, Universidade Federal do Ceará

Prof., Universidade Federal do Ceará, UFC, Fortaleza, CE, Brasil.

Afrânio Márcio Corrêa Vieira, Universidade Federal de São Carlos

Prof., Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, São Carlos, SP, Brasil.

Francielle Soares Gonçalves, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Discente, Grupo de Estudos em Biometeorologia, GEBIOMET, UTFPR, Dois Vizinhos, PR, Brasil.

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Publicado

2015-12-09

Como Citar

Vieira, F. M. C., Deniz, M., Silva, I. J. O. da, Barbosa Filho, J. A. D., Vieira, A. M. C., & Gonçalves, F. S. (2015). Perdas pré-abate de frangos de corte: efeito dos períodos diários e do tempo de espera em clima subtropical. Semina: Ciências Agrárias, 36(6), 3887–3896. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3887

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