Detecção sorológica e molecular de Toxoplasma gondii em cães de áreas urbanas e rurais de Cuiabá, Mato Grosso

Autores

  • Eveline da Cruz Boa Sorte Universidade Federal do Mato Grosso
  • Arleana Bom Parto Ferreira de Almeida Universidade Federal do Mato Grosso
  • Felipe Augusto Constantino Seabra da Cruz Universidade Federal do Mato Grosso
  • Naiani Domingos Gasparetto Universidade Federal do Mato Grosso
  • Isabela de Godoy Universidade Federal do Mato Grosso
  • Valéria Dutra Universidade Federal do Mato Grosso
  • Maria Regina Reis Amendoeira Fundação Oswaldo Cruz
  • Valéria Régia Franco Sousa Universidade Federal do Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3705

Palavras-chave:

Cão, Fatores de risco, PCR, Sorologia, Toxoplasmose.

Resumo

Este artigo teve por objetivo determinar a soroprevalência da infecção por Toxoplasma gondii através de análise sorológica e molecular em cães de Cuiabá, município do cerrado brasileiro, associando com os fatores de risco envolvidos na cadeia de transmissão. Estudo transversal foi conduzido com cães de áreas rurais e urbanas de Cuiabá (Mato Grosso), entre fevereiro de 2010 a janeiro de 2011, através da pesquisa de anticorpos por imunofluorescência indireta e DNA de Toxoplasma gondii. Foram avaliados no estudo um total de 269 cães por IFI, considerando reagente cães com título ? 16 e por PCR de capa leucocitária. Dos 269 cães pesquisados, 48,7% apresentaram anticorpos anti-Toxoplasma gondii pela IFI e 15,6% DNA do parasito. Os bairros localizados em ambiente rural apresentaram uma soroprevalência de 62,4% e os urbanos de 40,4%, dados estes estatisticamente significativos (p= 0,0007). Os títulos mais frequentemente observados foram de 256 em 51 (39%) cães, seguido por 1024 em 37 (28,2%) cães avaliados. A infecção pelo agente esteve associada a raça, idade, acesso à rua e ao ambiente em que o animal vivia (p<0,05). Os resultados sorológicos e moleculares permitiram inferir que a infecção por T. gondii encontra-se ativa na população canina nas regiões rurais e urbanas do município de Cuiabá, com risco maior em cães residentes em áreas rurais.

 

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Biografia do Autor

Eveline da Cruz Boa Sorte, Universidade Federal do Mato Grosso

Médica Veterinária Autônoma, M.e em Ciências Veterinárias, Cuiabá, MT, Brasil.

Arleana Bom Parto Ferreira de Almeida, Universidade Federal do Mato Grosso

Profª Drª, Deptº de Clínica Médica Veterinária, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Felipe Augusto Constantino Seabra da Cruz, Universidade Federal do Mato Grosso

Discente do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Naiani Domingos Gasparetto, Universidade Federal do Mato Grosso

Discente do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Isabela de Godoy, Universidade Federal do Mato Grosso

Discente do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Valéria Dutra, Universidade Federal do Mato Grosso

Profª Drª, Deptº de Clínica Médica Veterinária, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Maria Regina Reis Amendoeira, Fundação Oswaldo Cruz

Pesquisadora, Laboratório de Toxoplasmose, Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Valéria Régia Franco Sousa, Universidade Federal do Mato Grosso

Profª Drª, Deptº de Clínica Médica Veterinária, Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

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Publicado

2015-12-09

Como Citar

Boa Sorte, E. da C., Almeida, A. B. P. F. de, Cruz, F. A. C. S. da, Gasparetto, N. D., Godoy, I. de, Dutra, V., … Sousa, V. R. F. (2015). Detecção sorológica e molecular de Toxoplasma gondii em cães de áreas urbanas e rurais de Cuiabá, Mato Grosso. Semina: Ciências Agrárias, 36(6), 3705–3712. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6p3705

Edição

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