Metabolismo oxidativo e perfil bioquímico de ovelhas santa inês no período periparto: efeito da suplementação parenteral com vitamina E
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3p1397Palavras-chave:
Antioxidante, Perfil metabólico, Ruminantes.Resumo
Foram utilizadas 14 ovelhas Santa Inês, hígidas, no último mês de gestação que receberam duas aplicações de solução fisiológica (grupo controle-GC), ou 200 mg de acetato de ?–tocoferol (vitamina E) (grupo tratado-GT), com intervalo de 14 dias, aos 21 e de 1 a 7 dias antes do parto, respectivamente para a primeira e segunda doses. As amostras de sangue foram coletadas previamente à primeira aplicação (M0), duas semanas após a primeira aplicação (M1), no parto (M2), uma semana (M3), duas semanas (M4) e quatro semanas após o parto (M5). Foram analisadas as concentrações de proteína total, albumina, globulina, ureia, creatinina, ácido úrico, colesterol, triglicérides, glicose, beta hidroxibutirato (BHB), ácidos graxos não esterificados (AGNEs); e as atividades séricas de creatinofosfoquinase (CK), aspartatoaminotransferase (AST) e gamaglutamiltransferase (GGT). Do metabolismo oxidativo foram determinadas as atividades da superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px), glutationa reduzida (GSH) e habilidade de redução férrica plasmática (HRFP). Não foram observadas diferenças entre GT e GC nas concentrações de proteína total, globulinas, CK, ácido úrico, glicose, triglicérides, BHB, AGNES, SOD, GSH-Px e GSH. Porém foram observadas maiores concentrações de albumina em M0 (P=0,039); ureia em M1 (P=0,018), M2 (P=0,005) e M3 (P=0,040); creatinina em M2 (P=0,030) e M3 (P=0,047); GGT em M1 (P= 0,01) e M2 (P=0,024), colesterol em M2 (P=0,041) e HRFP em M3 (P= 0,022) para GT em relação ao GC. A AST foi maior para o GC em relação ao GT em M2 (P=0,030). A aplicação de vitamina E (200 UI, via IM) aumentou a HRFP no pós-parto.
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