Agentes fúngicos da dermatofitose em cães e gatos do município de Xanxerê, Santa Catarina

Autores

  • Valdenice Félix da Silva Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Guilherme Drescher Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Samara Paula Mattiello Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Lilian Kolling Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Graziela Müller Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Andreia Ines Ferronatto Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Janio de Moraes Santurio Universidade Federal de Santa Maria
  • Mateus Matiuzzi da Costa Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p1095

Palavras-chave:

Dermatofitose, Xanxerê, Cães e gatos.

Resumo

A dermatofitose é uma das principais enfermidades tegumentares de animais de companhia, em especial cães e gatos, uma vez que seus agentes etiológicos são responsáveis por importante zoonose por vezes de difícil tratamento. A presença de fungos patogênicos na pele, associado às lesões alopécicas, de bordas delimitadas, e com prurido de discretas intensidades caracteriza a dermatofitose. Este estudo visou determinar a prevalência das espécies fúngicas envolvidas em casos de dermatofitose em animais de companhia apresentando lesões cutâneas. Foram realizados raspados cutâneos de lesões de pele de 41 (quarenta e um) cães e 7 (sete) gatos. As amostras foram remetidas ao Laboratório de Microbiologia da UNOESC – Xanxerê para eventual isolamento. Os pêlos dos animais foram submetidos ao exame direto em microscópio, para detectar a existência de possíveis alterações. Posteriormente, foi realizado o cultivo das amostras em Ágar Saboraud, contendo antibiótico. Os fungos foram identificados através da morfologia dos macroconídeos pela técnica de microcultivo. Nos cães, o exame direto indicou onze (26,8%) amostras positivas pela visualização de lesões e artroconídeos. Após o cultivo, das 41 amostras coletadas de cães, seis (14,6%) evidenciou-se crescimento de dermatófitos. Das amostras positivas, 50% (3/6) foram identificadas como Microsporum canis, 33,30% (2/6) como M. gypseum e 16,67% (1/6) como M. nanum. Nos gatos, das sete amostras submetidas ao exame direto, três (42,8%) foram consideradas positivas, contudo não foram obtidos cultivos positivos nos gatos, quando da realização do exame. A dermatofitose foi confirmada em poucos animais, mesmo quando da ocorrência de lesões bastante sugestivas.

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Biografia do Autor

Valdenice Félix da Silva, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Mestranda em Ciência Animal da Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF. Campus Petrolina, PE.

Guilherme Drescher, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Médico Veterinário autônomo.

Samara Paula Mattiello, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Médica Veterinária autônoma.

Lilian Kolling, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Médica Veterinária, Mestre, Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC.

Graziela Müller, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Médica Veterinária, Mestre, Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC.

Andreia Ines Ferronatto, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Médica Veterinária, Mestre, Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC.

Janio de Moraes Santurio, Universidade Federal de Santa Maria

Médico Veterinário, DSc, Prof., Universidade Federal de Santa Maria, UFSM.

Mateus Matiuzzi da Costa, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Médico Veterinário, DSc, Prof., Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF.

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Publicado

2011-08-25

Como Citar

Silva, V. F. da, Drescher, G., Mattiello, S. P., Kolling, L., Müller, G., Ferronatto, A. I., Santurio, J. de M., & Costa, M. M. da. (2011). Agentes fúngicos da dermatofitose em cães e gatos do município de Xanxerê, Santa Catarina. Semina: Ciências Agrárias, 32(3), 1095–1100. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p1095

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