Conteúdo de reservas, vigor vegetativo e rendimento de videiras submetidas a duas safras por ciclo vegetativo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p719Palavras-chave:
Manejo da poda, Índice de área foliar, Fisiologia vegetal, Vitis labrusca.Resumo
Este trabalho visou quantificar as reservas nos ramos e avaliar o vigor vegetativo e rendimento de videiras ‘Niagara Branca’, ‘Niagara Rosada’ e ‘Concord’ submetidas a duas safras de uva por ciclo vegetativo. As plantas foram submetidas à poda de inverno (PI), em cordão esporonado, e à poda verde (PV) no final da primavera, através de desponte dos sarmentos a partir da quarta gema acima do último cacho. Os tratamentos foram: Testemunha 1 (PI em 20-07-07/sem PV), Testemunha 2 (PI em 22-08-07/ sem PV), T1 (PI em 20-07-07/poda verde em 15-11-07), T2 (PI em 20-07-07/PV em 17-12-07); T3 (PI em 22-08-07/PV em 15-11-07) e T4 (PI em 22-08-07/PV em 17-12-07). Avaliaram-se a produção por planta de ambas as safras, o índice de área foliar (IAF) ao longo do ciclo vegetativo e o conteúdo de reservas nos ramos nas seguintes épocas: PI de 2007, floração da primeira safra, PV em 15-11-07, PV em 17-12-07, pós-colheita da primeira e segunda safra e PI de 2008. A execução de uma PI associada a uma PV permitiu a obtenção de duas safras de uva por ciclo vegetativo, sendo mais efetiva no T3. As brotações emitidas pela PV provocaram mudanças no IAF e afetaram a dinâmica de síntese/consumo de reservas nos ramos das plantas. Nas videiras com PV houve redução no teor de reservas ao final do ciclo da cultura, se comparadas às plantas testemunhas. O manejo da poda para obtenção de duas safras aumenta a produção anual, porém acarreta redução no teor de reservas das plantas.
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