Qualidade do leite proveniente de propriedades com diferentes níveis de especialização
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n4p1901Palavras-chave:
Composição do leite, Ordenha, Práticas de higiene, Renda do leite.Resumo
O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os parâmetros de qualidade do leite segundo três níveis de especialização das unidades de produção de leite de diferentes municípios do Oeste Catarinense. A caracterização das unidades de produção de leite foi realizada utilizando-se um questionário em 29 propriedades rurais como instrumento de coleta de dados, aplicado durante a visita à propriedade rural. Também foram coletadas 58 amostras de leite dos tanques de resfriamento para a determinação dos níveis de gordura, proteína, lactose, contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT). Considerando-se as informações obtidas, as unidades de produção de leite foram classificadas em: especializado (E), semiespecializado (SE) e não especializado (NE). Os dados foram submetidos a métodos multivariados de análise estatística, com o emprego da Análise de Componentes Principais (ACP) e da Análise de Redundância (RDA). Os resultados das análises indicam que o tempo na atividade, a área com pastagem perene, a renda bruta com bovinos de leite, o tipo de ordenha, a lavagem dos tetos e o método de reprodução são as variáveis que mais interferem na qualidade do leite. O aumento do nível de especialização da atividade leiteira, mesmo produzindo menor porcentagem de gordura e proteína no leite, proporciona a obtenção de leite de melhor qualidade, devido aos menores índices de CCS e CBT, associadas principalmente, à maior renda proporcionada pela atividade. Nas propriedades especializadas, a atividade leiteira apresenta maior importância econômica, estimulando o produtor a adotar melhores práticas de higiene na ordenha e de reprodução do rebanho.
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