Avaliação da eficácia de vacina autóctone de Streptococcus agalactiae inativado aplicada por banho de imersão em tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n6Supl2p3191Palavras-chave:
Estreptococose, Imunização, Peixes.Resumo
O grupo das tilápias é um dos mais importantes entre os peixes cultivados. O sistema de cultivo mais utilizado é o intensivo, caracterizado por alta taxa de estocagem de peixes tornando-os susceptíveis às doenças infecciosas. A estreptococose é uma das enfermidades que causam grandes prejuízos econômicos. O objetivo deste trabalho foi testar uma vacina de Streptococcus agalactiae inativado aplicada por banho de imersão (b.i) e desafio com cepa homóloga. Foram utilizados 421 tilapia do Nilo (Oreochromis niloticus) com peso médio de 38,38 gramas, distribuídas em dois tratamentos (T1 e T2) e um grupo controle. No T1, os peixes foram vacinados com uma dose da vacina por b.i., com concentração de 5,4 x 108 UFC mL-1. O T2 recebeu duas doses da mesma vacina por b.i., com intervalo de 25 dias. O grupo controle recebeu água ultrapura por b.i. Os peixes foram desafiados por via intraperitoneal (i.p.), com concentração de 3,0 x 108 UFC mL-1 43 dias após a primeira ou segunda dose da vacina, de acordo com o tratamento. Os peixes dos tratamentos e controle foram monitorados durante 16 dias após o desafio. Comparativamente ao grupo controle os resultados obtidos para o T1 foram: p = 0,0805, RR = 0,79 (IC 95%: 0,61 – 1,01) e RPS = 21%. Para o T2 foram: p = 0,0296, RR = 0,74 (IC 95%: 0,56 – 0,96) e RPS = 26%. A mortalidade após o desafio foi de 57 peixes (40,71%) no T1, 51 (38,06%) no T2, e 76 (51,7%) no grupo controle. Não houve diferença significativa entre T1 e T2 e p=0,7445. Este resultado permite concluir que a vacina testada por b.i. com uma e duas doses apresentou baixa eficácia na imunização das tilápias.
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