Eye tracking em interface do google: a influência do elemento "Rich Snippet"

Autores

  • Cecilio Merlotti Rodas Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP - Campus Votuporanga
  • Silvana Aparecida Borsetti Gregório Vidotti Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n2p402

Palavras-chave:

Eye Tracking, Google, Páginas de Resultados de Mecanismo de Busca, Rich Snippet, Interação Homem-Computador

Resumo

Introdução: Na era de intensa produção de informações na qual se vive, as interfaces humano-computador podem ter um impacto considerável sobre o sucesso de um produto. É por meio das interfaces que as pessoas acessam as informações e nesse contexto o usuário sempre deve ser considerado. Tendo em vista que o acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação tem sido feito cada vez mais por pessoas menos especialistas, como crianças e idosos, as interfaces precisam se tornar gradativamente mais intuitivas e serem capazes de atrair a atenção de seus usuários. Nesse contexto, estudos em User Experience mostram que certas tecnologias, como o Eye Tracking, são capazes de capturar camadas extras de dados e assim permitir uma melhor compreensão do comportamento das pessoas ao acessarem informações digitais. Objetivo: Nos testes buscou-se identificar se os usuários poderiam ser influenciados pelas duas diferentes tarefas dadas, uma com e outra sem apelo emocional. Metodologia: Neste trabalho foram realizados testes com usuários sobre a página de resultados do mecanismo de busca do Google, utilizando a tecnologia de Eye Tracking, procurando estimular o apelo emocional em um dos dois grupos participantes. Resultados: Os resultados surpreenderam ao mostrar que os links contidos nas páginas de resultados do Google, que apresentavam Rich Snippets, foram capazes de influenciar o comportamento dos participantes, independente da tarefa. Conclusão: Esses resultados revelaram o impacto do elemento Rich Snippet na experiência do usuário ao buscar informações na interface do Google.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cecilio Merlotti Rodas, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP - Campus Votuporanga

Doutor em Ciência da Informação pela Unesp, Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Graduado em Ciência da Computação pelo Centro Universitário de Votuporanga (2000); Licenciado em Informática pela Universidade Católica de Brasília (2008); Especialista em Banco de Dados pela Wpos (2012). Professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

Silvana Aparecida Borsetti Gregório Vidotti, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP - Campus de Marília

Licenciada em Matemática pelo Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da UNESP (1986). Especialista em Ciência da Computação pelo Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos da USP (1987). Mestre em Ciências, área de concentração - Ciências da Computação e Matemática Computacional - pelo Instituto de Ciências Matemáticas de São Carlos da USP (1993). Doutora em Educação - área de concentração Educação Brasileira - pela Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP (2001). Professora Assistente-Doutora em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC - Campus de Marília, Departamento de Ciência da Informação. Docente dos cursos de graduação em Arquivologia e Biblioteconomia e dos cursos de mestrado acadêmico e doutorado em Ciência da Informação da Unesp. Assessora da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp (PROPG ).

Referências

BARRETO, Ana Margarida. Eye Tracking como método de investigação aplicado às Ciências da Comunicação. Comunicando, v. 1, n. 1, p. 168-186, dez. 2012. Disponível em: http://www.revistacomunicando.sopcom.pt/edicao/12>. Acesso em 27 fev. 2014.
BERGSTROM, Jennifer Romano; SCHALL, Andrew Jonathan. Eye Tracking in User Experience Design. Waltham: Morgan Kaufmann, 2014.
BOJKO, Aga. Eye tracking the user experience. New York: Rosenfeld Media, 2013.
GOOGLE. Rich Snippet. [S.l.]: Google, 2016. Disponível em: https://developers.google.com/structured-data/rich-snippets>. Acesso em: 4 jan. 2016.
GOOGLE. Página de resultados do Google para a busca “receita de bolo de cenoura”. [S.l.]: Google, 2015. Disponível em www.google.com.br>. Acesso em: 5 nov. 2015.
JOHNSON, Jeff. Designing with the Mind in Mind Simple Guide to Understanding User Interface Design Rules. Burlington: Morgan Kaufmann Publishers, 2010.
KLEIN, Angela Inês; BULLA, Julieane Pohmann. Eye-Tracking e linguística: aplicações e interfaces. Letrônica: Revista Digital do PPGL, v. 3, n. 2, p. 235249, 2010. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/%20letronica/article/view/7606 >. Acesso em: 02 maio 2012.
MAYNES, Rebecca; EVERDELL, Ian. L’évolution des pages de résultats de recherche Google et leurs effets sur le comportement des utilisateurs. [S.l.]: Mediative, 2014. Disponível em: http://www.mediative.com/fr/evolutiondes-pages-de-resultats-de-recherche-de-google-et-les-effets-sur-lesutilisateurs>. Acesso em: 17 jun. 2015.
NIELSEN, Jakob. Why You Only Need to Test with 5 Users. [S.l.]: NNGroup, 2015. Disponível em: https://www.nngroup.com/articles/why-you-only-need-totest-with-5-users>. Acesso em: 9 nov. 2015.
PERNICE, Kara; NIELSEN, Jakob. How to conduct eyetracking studies. Fremont: Nielsen Norman Group, 2009. Disponível em: http://www.nngroup.com/reports/how-to-conduct-eyetracking-studies>. Acesso em: 23 maio 2012.
RODAS, Cecilio Merlotti; MARCOS, Mari-Carmen; VIDOTTI, Silvana Aparecida Borsetti Gregório. Tecnologia de Eye Tracking em User Experience. In: ENCONTRO NACIONAL DE GESTÃO, POLÍTICAS E TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, 2014, Goiânia. Anais... Goiânia: UFG, 2014. p. 1-8.

Downloads

Publicado

2017-10-29

Como Citar

Rodas, C. M., & Vidotti, S. A. B. G. (2017). Eye tracking em interface do google: a influência do elemento "Rich Snippet". Informação & Informação, 22(2), 402–419. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2017v22n2p402

Edição

Seção

Artigos