Enseñar historia en la favela

la Maré en tres tiempos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2024v30n1p057-080

Palabras clave:

Enseñanza de la Historia, Maré, Interdisciplinariedad, Formación del Profesorado, Territorio

Resumen

Este texto tiene como objetivo analizar la construcción colectiva de un taller titulado "Maré em três tempos" (Maré en tres tiempos), que se realizó en clases de tercer año de enseñanza media de una escuela pública ubicada en el Complexo da Maré, al norte de la ciudad de Río de Janeiro. Vinculada a un proyecto que promueve asociaciones entre la enseñanza básica y superior, la actividad buscó un abordaje interdisciplinar entre Ciencia e Historia a partir de las relaciones histórico-ambientales entre Maré y la Bahía de Guanabara. Este abordaje, articulando diferentes áreas del conocimiento, favorece una comprensión sistémica del mundo atravesado por disputas de fuerza y poder. Nuestro análisis se centra en los múltiples desplazamientos que esta acción provoca en la enseñanza de la Historia y su respectivo currículo, así como en la formación inicial y continua de los profesores. Observamos que aún existen barreras que enfrentar para lograr una efectiva práctica interdisciplinaria que valorice el territorio. Entre ellas, destacamos el modelo rígido de enseñanza, la hegemonía de la división disciplinar del conocimiento escolar y la desvalorización del profesorado manifestada en la sobrecarga de trabajo. Sin embargo, existen posibilidades de intersección e interacción entre disciplinas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luisa da Fonseca Tavares, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora de História. Mestra em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Emanuelle Tavares Barreto dos Reis , Universidad Federal del Rio de Janeiro

Professora de História da Rede Municipal de Juiz de Fora (MG). Licenciada em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mestranda em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Citas

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2009.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 5 dez. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC, 1997.

COSTA, Aryana. História local. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2019. p. 132-136.

ESCOLA pública na Maré desenvolve projetos que envolvem a comunidade. Consed, Brasília, DF, 14 jun. 2018. Disponível em: https://www.consed.org.br/noticia/escola-publica-na-mare-desenvolve-projetos-que-envolvem-a-comunidade. Acesso em: 5 dez. 2023.

GABRIEL, Carmen Teresa. Conhecimento escolar e emancipação: uma leitura pós-fundacional. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 46, n. 159, p. 104-130, jan./mar. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/198053143551. DOI: https://doi.org/10.1590/198053143551

GABRIEL, Carmen Teresa; CASTRO, Marcela Moraes de. Conhecimento escolar: objeto incontornável da agenda política educacional contemporânea. Educação em Questão, Natal, v. 45, n. 31, p. 82-110, jan./abr. 2013.DOI: https://doi.org/10.21680/1981-1802.2013v45n31ID5105. DOI: https://doi.org/10.21680/1981-1802.2013v45n31ID5105

GOODSON, Ivor. A construção social do currículo. Lisboa: Educa, 1997.

HOOKS, Bell. A construção de uma comunidade pedagógica. In: HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2013. p. 173-222.

JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução de Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.

LAYRARGUES, Philippe Pomier; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 23-40, mar. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/8FP6nynhjdZ4hYdqVFdYRtx/. Acesso em: 5 dez. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-44220003500

LOPES, Alice Casimiro. Teorias pós-críticas, política e currículo.Educação, Sociedade& Culturas, Porto, n. 39, p. 7-23, ago. 2013. DOI: https://doi.org/10.34626/esc.vi39.311.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

LOUREIRO, Carlos Frederico B. O dito e o não-dito na década da educação para o desenvolvimento sustentável promovida pela Unesco. Pesquisa em Educação Ambiental, São Paulo, v. 11, n. 2, p. 58-71, out. 2016.DOI: https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol11.n2.p58-71. DOI: https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol11.n2.p58-71

MIRANDA, Sonia Regina; SIMAN, Lana Mara Castro. A cidade como espaço limiar: sobre a experiência urbana e sua condição educativa, em caminhos de investigação. In: MIRANDA, Sonia Regina; SIMAN, Lana Mara Castro (org.). Cidade, memória e educação. Juiz de Fora: EDUFJF, 2013. p. 41-58.

NÓVOA, António. Os professores e a sua formação num tempo de metamorfose da escola.Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 44, n. 3, p. 1-15, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-623684910

PONTES, Jorge. A hora e a vez da Baía de Guanabara… (vaichegar?). Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Rio de Janeiro, 23 abr. 2023. Disponível em: https://forum.ufrj.br/namidia-a-hora-e-a-vez-da-baia-de-guanabara-vai-chegar/. Acesso em: 15 jul. 2024.

PORTO, Marcelo Firpo. Injustiça ambiental no campo e nas cidades: do agronegócio químico-dependente às zonas de sacrifício urbanas. In: PORTO, Marcelo Firpo; PACHECO, Tania; LEROY, Jean Pierre (comp.). Injustiça ambiental e saúde no Brasil: o mapa de conflitos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013. p. 133-174. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575415764

REDES DA MARÉ. Censo populacional da Maré. Rio de Janeiro: Redes da Maré, 2019.Disponível em: https://www.redesdamare.org.br/br/info/12/censo-mare. Acesso em: 5 dez. 2023.

RODRIGUES, Angélica Cosenza. A Educação ambiental escolar: construção (inter)disciplinar?.In: EPEA - ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 4., 2007, Rio Claro. Anais [...]. Rio Claro: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", 2007. Disponível em: http://www.epea.tmp.br/epea2007_anais/pdfs/plenary/TR19.pdf. Acesso em: 5 dez. 2023.

SANTOS, Mílton. O dinheiro e o território. Geographia, Niterói, v. 1, n. 1, p. 7-13, 2009.DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia1999.v1i1.a13360. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia1999.v1i1.a13360

SILVA, Tomaz Tadeu da. Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO. Vem aí a exposição futuros da Baía de Guanabara: inovação e democracia climática.Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ,Rio de Janeiro, 3 mar. 2023. Disponível em: https://forum.ufrj.br/vem-ai-a-exposicao-futuros-da-baia-de-guanabara-inovacao-e-democracia-climatica/. Acesso em: 4 fev. 2024.

VEIGA-NETO, Alfredo. Currículo, disciplina e interdisciplinaridade.São Paulo: UFRGS, 1995. p.105-119. (Série Idéias,26).

Publicado

2024-06-30

Cómo citar

da Fonseca Tavares, L., & Tavares Barreto dos Reis , E. (2024). Enseñar historia en la favela: la Maré en tres tiempos. História & Ensino, 30(1), 057–080. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2024v30n1p057-080

Número

Sección

Dossiê ENSINO DE HISTÓRIA EM "PERIFERIAS": ENSINAR E APRENDER EM MARGENS, BEIRAS, BORDAS E FRONTEIRAS