Making visible the historical individuals: black movement, the academic intellectuality and the emergence of Law. 10.639/03

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2016v22n2p229

Keywords:

Law 10.639/03, Historiographical Silencing Policy, Post-colonial Critique

Abstract

Based on the compulsory insertion of the History of Africa and Afro-descendants in school and academic curricula, this article deals with the possible articulations between this law, the black movement and the academic intelligentsia. We emphasize the historiographic silencing related to the female performance in the abolitionist struggle that implies in the non-visualization of certain historical subjects. Thus, we appropriate post-colonial studies as a field of research in which the epistemological and theoretical pillars are rethought.

Author Biography

Amauri Júnior Silva Santos, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Master's in History from the Graduate Program in History at the Federal University of Mato Grosso - UFMT

References

ANDERSON, B. R. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

AZEVEDO, C. M. M. Percursos do negro na historiografia: invisibilidade, resistência, racialização. São Carlos: UNESP, 2006. (Comunicação oral).

BALLESTRIN, L. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít., n. 11, p. 89-117, 2013.

BARBOSA, M. S. A África por ela mesma: a perspectiva africana na História Geral da África (UNESCO). Tese (Doutorado em História) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

BARBOSA, M. S. Eurocentrismo, História e História da África. Sankofa. Revista de História da África e Estudos da Diáspora africana, n. 1, p. 46-63, jan. 2008.

BARRETO, M. R.; SILVA, W. B. Mulheres e Abolição: Protagonismo e Ação. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) - ABPN, v. 6, p. 50-62, 2014.

BHABHA, H. K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.

BLOCH, M. L. B. Apologia da história, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., c2002.

BRASIL. Lei. n. 10.639 de Janeiro de 2003. D.O.U., de 10/01/2013.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004b.

BRASIL. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n. 10.639/03. Brasília: MEC/SECAD, 2005.

BRASIL. Parecer n. 03/2004 do Conselho Pleno do Conselho Nacional de educação. Brasília: MEC, 2004a. CARVALHO, A. V. Palmares como campo de batalha. In: FEITOSA, Lourdes C.; FUNARI, Pedro Paulo A.; ZANLOCHI, T. (Org.). Veias Negras do Brasil: conexões brasileiras com a África. Bauru: Edusc, 2012, p. 233-262.

CONCEIÇÃO, M. T. Interrogando discursos raciais em livros didáticos de História: entre Brasil e Moçambique – 1950-1995. Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015.

CORREA, S. M. S.; BITTENCOURT, M. África e Brasil: uma história de afastamentos e aproximações. Métis (UCS), v. 10, p. 7-14-14, 2011.

COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006. DOMINGUES, P. J. Movimento Negro Brasileiro: alguns apontamentos históricos. Revista Tempo, v. 23, p. 100-122, 2007.

FANON, F. Pele negra, mascaras brancas. Salvador: EdUFBA, 2008.

FANON, F. Os condenados da terra. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010. FLORES, E. C. História da África e Abordagens Historiográficas: leituras comparativas e epistemológicas. In: XVI Encontro Estadual de História, 2014, Campina Grande. Anais Eletrônicos do XVI Encontro Estadual de História - ANPUH-PB. João Pessoa: ANPUH-PB, 2014, v. 16, p. 633-644.

HANCHARD, M. G. Orfeu e o poder: o movimento negro no Rio de Janeiro e São Paulo (1945 – 1988). Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2001.

KI-ZERBO, J. Introdução Geral. In: História Geral da África. v. I – Metodologia e Pré-História da África. Brasília; São Paulo: MEC/Unesco, 2011, p. XXXI-LVII

LIMA, M. História da África: temas e questões para a sala de aula. In. OLIVEIRA, I.; SISS, A. (Org.). Cadernos PENESB: População negra e Educação Escolar, n. 7. Rio de Janeiro/Niterói: Quartet/EdUFF, 2006.

MATA, I. Estudos pós-coloniais: desconstruindo genealogias eurocêntricas. Civitas, v. 14, n. 1, p. 27-42, 2014.

MIGNOLO, W. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 2005, p. 33-49.

MUNIZ, D. C. G.; MACENA, F. F. Mulheres e política: a participação nos movimentos abolicionistas do século XIX. Mosaico (Goiânia), v. 5, p. 45-54, 2012.

PANTOJA, S.; ROCHA, M. J. (Org.). Rompendo silêncios: História da África nos currículos da educação básica. Brasília: DP Comunicações, 2004.

PEREIRA, A. M. Trajetória e Perspectivas do Movimento Negro Brasileiro. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.

PEREIRA, A. A. A Lei 10.639/03 e o movimento negro: aspectos da luta pela? reavaliação do papel do negro na história do Brasil?. Cadernos de História (Belo Horizonte), v. 12, p. 25-45, 2011.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina, set. 2005, p. 107- 130.

SCOTT, J. Gender and politics of History. New York: Columbia University Press, 1998.

SILVA, A. T. T.; BITTENCOURT, C. A. C. A Educação para a emancipação: Aproximações entre o pensamento de Kant e Adorno. Educação em Revista, v. 14, n. 1, p. 53-64, jan./jun. 2013.

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2010.

SWAIN, T. N. Mulheres, sujeitos políticos: que diferença é esta? Revista Mosaico, v. 5, n. 1, p. 45-54, jan./jun. 2012.

MUNIZ, D. C. G. (Org.). Mulheres em ação: práticas discursivas, práticas políticas. Florianópolis: Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2005.

VAINFAS, R. Colonização, Miscigenação e questão racial: notas sobre equívocos e tabus da historiografia brasileira. Tempo, v. 8, p. 7-22, 1999.

WALSH, C. Interculturalidad, Plurinacionalidad y Decolonialidad: Las Insurgencias Político Epistémicas de Refundar el Estado. Tabula Rasa, n. 9, p. 131-152, jul.- dic. 2008.

Published

2016-12-30

How to Cite

Santos, A. J. S. (2016). Making visible the historical individuals: black movement, the academic intellectuality and the emergence of Law. 10.639/03. História & Ensino, 22(2), 229–246. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2016v22n2p229

Issue

Section

Artigos