Os livros de classes para o ensino primário na imprensa maranhense (1860-1920)
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2023v29n2p133-156Palavras-chave:
Livros de classe, Instrução primária, Cultura material escolarResumo
Neste artigo analisam-se os discursos sobre os livros de classes para ensino primário na imprensa maranhense durante a segunda metade do Império e início da República, utilizando-se três jornais: o Publicador Maranhense (1842-1885), O Paiz (1863-1889) e o Pacotilha (1880-1939). Usam-se os pressupostos teórico-metodológicos da história cultural para identificar-se as obras escolares e sua materialidade, os sujeitos envolvidos no controle da produção e as camuflagens em uso como táticas de apropriação, para além das diferentes concepções, conteúdos e variações conforme as condições contextuais. Conclui-se que os livros de classes ocuparam lugar de destaque na imprensa no período, divulgando-se a produção local que foi adotada a nível nacional, seja pela qualidade exigida, seja pela influência de seus autores na província.
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