O conceito “Escravidão” nos Manuais Didáticos de História: diálogos, itinerários e narrativas em Brasil e Portugal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2018v24n2p55

Palavras-chave:

Manuais Didáticos, Escravidão, Narrativas, Brasil, Portugal

Resumo

Os resultados parciais apresentados nesta reflexão referem-se à parte das atividades realizadas no Estágio Pós-Doutoral no Instituto de Educação da Universidade do Minho (Braga/Portugal), através do Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didática e Supervisão na especialidade em Educação em História e Ciências Sociais. O citado estágio de pós-doutoramento foi realizado entre os meses de setembro de 2016 e agosto de 2017. Nessa reflexão investigamos a partir de um estudo comparativo como o conteúdo escravidão é apresentado nos manuais didáticos de história do Brasil e de Portugal, sendo que para o Brasil foram analisados quatro manuais referentes ao 7° Ano do Ensino Fundamental II pertinentes ao Plano Nacional do Livro Didático (PNLD/2017) e Portugal quatro manuais concernentes ao 8° Ano do 3° Ciclo adotados em escolas públicas do país. Os referenciais teóricos para análise dos manuais didáticos ancoraram-se nos estudos, sobretudo de Alain Choppin (2004), Jörn Rüsen (2010) e Circe Bittencourt (2011) e a pesquisa como um todo se ancorou nos postulados da Educação Histórica, principalmente nos estudos de Isabel Barca (2000) e Peter Lee (2003). Para subsidiar as discussões acerca da questão do conceito de escravidão levando em consideração a trajetória historiográfica que permeia o tema, privilegiamos a obra de Gilberto Freyre (1933) e de Robert W. Slenes (2011). Ao final apontamos as conclusões parciais no que se relacionam as narrativas didáticas sobre o conteúdo escravidão nos Manuais Didáticos brasileiros e portugueses que compôs a amostra desta investigação.

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Biografia do Autor

Ana Paula Squinelo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professora Associada da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Pós-Doutora em Ciências da Educação pela Universidade do Minho/Portugal

Glória Solé, Instituto de Educação da Universidade do Minho (Portugal)

Professora Doutora  do Instituto de Educação da Universidade do Minho (Portugal)

Isabel Barca, Universidade do Porto

Doutorado em Educação Histórica pela Universidade de Londres-UK. Investigadora do CITCEM - Centro de Investigação Transdisciplinar 'Espaço, Cultura e Memória'), da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Squinelo, A. P., Solé, G., & Barca, I. (2018). O conceito “Escravidão” nos Manuais Didáticos de História: diálogos, itinerários e narrativas em Brasil e Portugal. História & Ensino, 24(2), 55–86. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2018v24n2p55

Edição

Seção

Dossiê - Avaliação das aprendizagens em História: Práticas, Teorias e Políticas