A figuração do indígena no Oitocentos: Simá (1857), um romance histórico de Lourenço Amazonas

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2023v23n4p264-283

Keywords:

Indianist novel, Simá, Lourenço Amazonas

Abstract

Our article aims to analyze the representation of indigenous peoples in the work Simá: romance histórico do Alto Amazonas (1857), written by the Bahian author Lourenço Amazonas (1803 – 1864). We know that the representation of indigenous peoples was a prominent feature in Indianist novels of the 19th century. However, it is extremely important to understand how indigenous peoples were approached in nineteenth-century literature, considering the context of colonization that these people faced. Based on research by Marlí Tereza Furtado (2012), Suene Honorato (2021), and Lilia Schwarcz (1998), we seek to emphasize the distinct approach adopted in Simá and to contextualize the representation of indigenous people in Brazilian society at the time. Thus, the analysis of this work reveals a conception that moves slightly away from the idealization of the indigenous, often present in the works of José de Alencar, for example. In this novel, natives are portrayed as agents of their own civilization, questioning and criticizing structures dominated by colonial conceptions. Through his realistic and denouncing gaze, Lourenço Amazonas played a fundamental role in contributing to a more complex and critical approach to Brazilian history and identity in 19th-century literature.

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Author Biographies

David Belo, Universidade Federal do Pará

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Pará (2021). Entre 2019 e 2021, foi bolsista de iniciação científica pelo CNPQ, trabalhando com estudos relacionados à produção, circulação e recepção de obras literárias por meio do exame de fontes primárias, em projeto coordenado pela Profa. Dra. Juliana Maia de Queiroz. Atualmente, é mestrando em Estudos Literários no Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/UFPA), vinculado à linha de pesquisa Literatura: Interpretação, Circulação e Recepção.

Juliana Maia de Queiroz, Universidade Federal do Pará

Possui bacharelado e licenciatura em Letras (1999), mestrado em Teoria e História Literária (2004) e doutorado em Teoria e História Literária (2011), pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Tem experiência como docente de literatura brasileira e portuguesa no ensino médio e superior e, desde 2014, é professora efetiva de Literatura da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA), atuando na graduação e na pós-graduação com pesquisas relacionadas à produção, circulação e recepção de narrativas oitocentistas no Brasil e em Portugal na segunda metade do século XIX, bem como estudos voltados a romances de autoria feminina.

Published

2023-12-31

How to Cite

BELO, D.; QUEIROZ, J. M. de. A figuração do indígena no Oitocentos: Simá (1857), um romance histórico de Lourenço Amazonas. Entretextos, Londrina, v. 23, n. 4, p. 264–283, 2023. DOI: 10.5433/1519-5392.2023v23n4p264-283. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/49308. Acesso em: 20 may. 2024.