Escaneamento de políticas públicas brasileiras de alimentação a partir do Nourishing Framework

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-627X.2022v10n1p53

Palabras clave:

Alimentação, Ambiente Obesogênico, DCNT, Obesidade

Resumen

A obesidade é considerada uma doença multifatorial e complexa. Devido à dimensão que a doença tomou nos últimos anos, deversos pesquisadores, governos e instituições internacionais, como a WHO e a FAO, tem direcionando esforços para compreender os fatores que influenciam o aumento dos cados da doencça, bem como no desenvolvimento de estratégias que possam controlá-la e previní-la. Visando compreender e apontar caminhos para formulação de políticas públicas relacionadas a obesidade, o World Cancer Researchi Fund International (WCRF) desenvolveu o Nourishing Framework, uma abordagem que possibilita o escaneamento das políticas relacionadas à alimentação, sendo este dividido em três domínios (ambiente de alimentos, sistema alimentar e comunicação para mudança de comportamento). O objetivo desta pesquisa foi analisar as Políticas Públicas Brasileiras de Alimentação (PPBAs) foi realizada em sites governamenatais no período de 2003-2007, resultando em 8 documentos. A análise de conteúdo dos documentos foi operacionalizada com o auxílio do Software QDA Miner. Os resultados apresentaram certa convergência das PPBA com os domínios ambiente de alimentos, comunicação para mudança de comportamento e sistema alimentar sendo este o domínio menos frequente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Álvaro Freitas Faustino Dias, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

Doutorando em Administração na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul .

Caroline Pauletto Spanhol-Finocchio, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

Doutora em Agronegócios na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Milton Augusto Pasquotto Mariani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

Pós-doutor em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul .

Citas

ARAYA, S.; ELBERG, A.; NOTON, C.; SCHWARTZ, D. Identifying Food Labeling Effects on Consumer Behavior, 16 nov. 2019. Disponível em: https://ssrn.com/abstract=3195500. Acesso em: 27 fev. 2018.

BRADIN, L. Análise de conteúdo. Brasil: Edições 70, 2011.

BIBMO, F. et al. The hidden benefits or short food suply chains: farmers's markets densitty and body mass index inItaly. Internaticon Food and Agribusiness Management Revies, v. 18, n. 1, p. 1-16, 2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Mercosul terá rótulo frontal de alerta em alimentos. 2018. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia- saude/43589-mercosul-tera-rotulo-frontal-de-alerta-em-alimentos. Acesso em: 13 nov. de 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

BULL, E.R. et al. Interventions to promete healthy eating, physical activity and smoking in low-income groups: a systematic review with meta-analysis of behavior change techniques and delivery/context. International Journal of Behavioral Medicine, v. 25, n. 6, p. 605-616, 2018.

FRENCH, S.A.; STORY, M.; JEFFERY, R.W. Environmental influences on eating and physical activity. Annual Review of Public Health, v. 22, p. 309-35, 2001.

HAWKES, C.; JEWELL, J.; ALLEN, K. A food policy package for healthy diets and the prevention of obesity and diet-related non-comunicable diseases: the NOURISHING Framework. Obesity reviews, v. 14, n. 2, p. 159-168, 2013.

HILL, J.O. et al. Obesity and the environment: where do we go from here? Science, v. 299, n. 5608, p. 853-855, 2003.

HRUBY, A.; HU, F.B. The epidemiology of obesity: a big picture. Pharmacoeconomics, v. 33, n. 7, p. 673-89, 2015.

JEBB, S.A.; AVEYARD, P.N.; HAWKES, C. The evolution of policy and actions to tacke obesity in England. Obesity reviews, v. 2, p. 42-59, 2013.

JUNIOR, N.N.G.; PINTO, H.S.; LEDA, L.C. Alimento e comida: sistema de abastecimento e consumo alimentar urbano. Guaju, v. 2, n. 1, p. 61-76, 2016.

KIM, S.D. Relantionship between awareness and use of nutrition labels and obesity. Biomedical Research, v. 29, n. 11, p. 2238-2242, 2018.

LUSK, J.L. Economics and obesity policy. International Journal of Obesity, v. 41, p. 831-4, 2017.

MAYOR, S. Nutrition education: the way to reduce childhood obesity? Focus. v. 1, n. 1, p. 14, 2013.

POPKIN, B.M.; REARDON, T. Obesity and the food system transformation in Latin America. Obesity Reviews. v. 19, p. 1028-1064, 2018.

RAULIO, S.; ROSS, E.; PRATTALA, R. School and workplace meals promote healthy food habits. Public Health Nutrition. v. 13, n. 6A, p. 987-992, 2010.

ROBERTO, C. A. et al. Patchy progress on obesity prevention: Emerging examples, entrenched barriers, and new thinking. The Lancet, v. 385, p. 2400–2409, 2015.

RUEL, M.T.; QUISUMBING, A.R.; BALAGAMWALA, M. Nutrition-sensitive agriculture: what have we learned so far? Global Food Security. v. 17, p. 128-153, 2018.

SADEGHOLVAD, S. et al. What should be taught in secondary schools’s nutrition and food systems education? Views from prominent food-related professionals in Australia. Nutrients, v. 9, n. 11, 2017.

SWINBURN, B.; EGGER, G. Preventive strategies against weight gain and obesity. Obesity Reviews, v. 3, n. 4, p. 289-301, 2002.

SWINBURN, B.; GILL, T.; KUMANYIKA, S. Obesity prevention: a proposed framework for translating evidence into action. Obesity Reviews, v. 6, n. 1, p. 23–33, 2005.

UNITED STATES. Center for Disease Control e Prevention. Early Care and Education State Indicator Report, 2016. Disponível em: https://www.cdc.gov/obesity/downloads/early-care-education-report.pdf. Acesso em: 12 dez. 2017.

VIGITEL BRASIL. Estimativassobre frequência e distribuição sócio-demográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2017, 2018. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2017_vigilancia_fatores_risco s.pdf. Acesso em: 27 out. 2018.

WCRF. NOURISHING Database, 2018. Disponível em: https://www.wcrf.org/int/policy/nourishing-database. Acesso em: 27 out. 2018.

WHO. Global Action Plan for the Prevention and Control of Noncomunicable Diseases 2013-2020, 2013. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/94384/9789241506236_eng.pdf;jsessi onid=5931949830133524917C236096B89FE9?sequence=1. Acesso em: 5 fev. 2019.

WHO. New WHO statistics report includes good news for women’s and children’s health, 2012. Disponível em: http://who.int/pmnch/media/news/2012/20120516_who_statistics/e. Acesso em: 27 nov. 2017.

WHO. Obesity and Overweight, 2016. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/. Acesso em: 20 jun. 2017

YOM-TOV, E. et al. The effectiveness of public health advertisements to promote health: a randomized-controlled trial on 794.000 participants. npj Digital Medicine, v. 1, n. 24, p. 1-6, 2018.

ZHANG, Q. et al. Food policy approaches to obesity prevention: an international perspective. Current Obesity Reports, v. 3, n. 2, p. 171-182, 2014.

Publicado

2022-01-30

Cómo citar

Dias, Álvaro F. F., Spanhol-Finocchio, C. P., & Mariani, M. A. P. (2022). Escaneamento de políticas públicas brasileiras de alimentação a partir do Nourishing Framework. Economia & Região, 10(1), 53–65. https://doi.org/10.5433/2317-627X.2022v10n1p53

Número

Sección

Artigos