Determinantes das exportações paranaenses entre 2000 e 2012: Uma aplicação do modelo gravitacional
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-627X.2014v2n2p7Palavras-chave:
comércio internacional, equação gravitacional, exportações.Resumo
Os economistas clássicos Adam Smith e David Ricardo desenvolveram as primeiras teorias para explicar os determinantes do comércio internacional. Para Smith, o comércio era baseado nas vantagens absolutas. Ricardo afirmou que as vantagens comparativas determinavam o comércio entre países. Para Eli Heckscher e Bertil Ohlin a diferença na dotação de fatores de produção é o que determina o comércio internacional. O objetivo deste estudo foi analisar os determinantes das exportações paranaenses entre 2000 e 2012 através do Modelo Gravitacional. A equação gravitacional foi estimada com dados em painel e utilizou como variável dependente as exportações do Paraná e como variáveis independentes o Produto Interno Bruto (PIB) e a população do estado, o PIB e a população dos países importadores de produtos paranaenses e a distância em quilômetros entre a capital do estado e a capital do país importador. Conclui-se que o PIB e a população dos países importadores, além da distância entre a capital paranaense e a capital do país importador, foram determinantes para as exportações do estado. Estas variáveis foram estatisticamente significativas, enquanto o PIB e a população do Paraná não foram estatisticamente significativas e, portanto, não foram determinantes das exportações do estado no período analisado.Downloads
Referências
BADO, Á. L. Das vantagens comparativas à construção das vantagens competitivas: uma resenha das teorias que explicam o comércio internacional. Revista de Economia & Relações Internacionais, São Paulo, v. 3, n. 5, p. 5-20, jul. 2004.
BANCO MUNDIAL. População por país. Disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/SP.POP.TOTL. Acesso em: 09/07/2013a.
BANCO MUNDIAL. Produto Interno Bruto por país. Disponível em: http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.CD. Acesso em: 11 jul. 2013b.
BARROS, G. S. C.; BACCHI, M. R. P.; BURNQUIST, H. L. Estimação de equações de oferta de exportação de produtos agropecuários para o Brasil (1992/2000). Texto para discussão nº 865. Rio de Janeiro: IPEA, 2002. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_0865.pdf. Acesso em: 02 jun. 2013.
CAMPOS, L. F. Análise das barreiras comerciais sobre a inserção da agricultura paranaense no mercado externo: reflexos da crise internacional de 2008. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2013.
CARDOSO, R. D. Uma Análise do Fluxo de Comércio Intrarregional no MERCOSUL Utilizando um Modelo Gravitacional. 2011. Dissertação (Mestrado) –Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2011.
CORONEL, D. A.; DESSIMON, J. A. Vantagens comparativas reveladas e orientação regional da soja brasileira em relação à China. Revista Estudos do CEPE, n. 26, p. 80 -102, jun./dez. 2007.
COUTINHO, E. S.; LANA-PEIXOTO, F.V.; RIBEIRO FILHO, P. Z.; AMARAL, H. F. De Smith a Porter: um ensaio sobre as teorias de comércio exterior. Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 12, n. 4, p. 101-113, outubro/dezembro 2005.
FIGUEIREDO, A. M.; SILVA, T. A. Exportação brasileira de soja em grãos: evolução e considerações sobre seus determinantes para o período de 1980–2001. Revista de Administração da UFLA, v.6, n.1, p. 81-91, jan./jun. 2004.
GUIMARÃES, M. H. Economia política do comércio internacional: teorias e ilustrações. Cascais: Principia, 2005.
GUJARATI, D. Econometria básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
HORLOGE PARLANTE. Distância entre duas cidades. Disponível em: http://www.horlogeparlante.com/distance-between-2-cities.html. Acesso em: 11 jul. 2013.
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). Boletim de comércio exterior, n.5, 2001. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/pdf/comex/comex_2001.pdf. Acesso em: 31 maio 2013.
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). Boletim de comércio exterior, n.17, 2013. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/pdf/comex/comex_17_2013.pdf. Acesso em: 28 jun. 2014.
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). População do Paraná. Disponível em http://www.ipardes.pr.gov.br/imp/index.php. Acesso em: 11 jul. 2013.
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). Produto Interno Bruto do Paraná. Disponível em: http://www.ipardes.gov.br/pdf/indices/tab_pib_01.pdf. Acesso em: 10 jul. 2013
IPEADATA. IPC anual dos Estados Unidos. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/. Acesso em: 16 jul. 2013.
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). IPC trimestral dos Estados Unidos. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/. Acesso em: 15 jul. 2013.
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (IPARDES). Taxa de câmbio comercial média. Disponível em: http://www.ipeadata.gov.br/. Acesso em: 13 jul. 2013.
KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia internacional: teoria e política. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR (MDIC)/ SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR (SECEX). Balança comercial por Unidade da Federação. Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=1078&refr=1076. Acesso em: 19 maio 2013.
MODOLO, D. B. A competição das exportações chinesas em terceiros mercados: uma aplicação do modelo gravitacional. 2012. 118p. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.
MORTATTI, C. M.; MIRANDA, S. H. G.; BACCHI, M. R. P. Determinantes do comércio Brasil-China de commodities e produtos industriais: uma aplicação VECM. Economia Aplicada, v. 15, n. 2, p. 311-335, 2011.
ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT (OECD). Quaterly National Accounts. Disponível em: http://stats.oecd.org/. Acesso em: 13 jun. 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Economia & Região adota a Licença Creative Commons Attribution CC-BY 4.0 International, portanto, os direitos autorais relativos aos artigos publicados são do(s) autor(es), que cedem à Revista Economia & Região o direito de exclusividade de primeira publicação.
Sob essa licença é possível: Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato. Adaptar - remixar, transformar, e criar a partir do material, atribuindo o devido crédito e prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas.