O contexto da sociedade industrial dos séculos XIX e XX e seus reflexos nas produções artísticas da modernidade
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2013v7n12p43Palavras-chave:
Cinema, História, Montagem.Resumo
Respaldado no pensamento de alguns teóricos contemporâneos, este artigo analisa e reflete de que maneira as mudanças do modo de vida e do gosto de uma nova sociedade urbana, decorrentes das transformações tecnológicas, econômicas, sociais e históricas, instauradas de modo especial entre a metade do século XIX e o século XX, interfeririam nos modos de produzir, entender e interagir com a arte. Esse novo contexto de mundo gerado pela consolidação da Revolução Industrial repercutiu nos avanços do capitalismo e da competitividade, provocando um aumento da produção de bens de consumo sem precedentes na história da humanidade, levando à inserção da própria arte nessas estratégias de consumo. Ao se desmaterializar e quebrar paradigmas, a arte tornava-se experimental, banalizava-se, transformava-se em linguagem. Perdia assim seu caráter aurático, submetendo-se às regras do mercado, passando a ser adquirida, consumida e tocada por esse novo público consumidor e receptor.
Downloads
Referências
BAZIN, Germain. História da história da arte de Vasari a nossos dias. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
BERENSON, Bernard. Estética e história. São Paulo: Perspectiva, 1972.
CALABRESE, Omar. A linguagem da arte. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
FAURE, Élie. A arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
FERRARA, Lucrécia. A estratégia dos signos. São Paulo: Perspectiva, 1987.
MENEZES, Philadelpho. A crise do passado. São Paulo: Experimento, 1994.
PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. São Paulo: Perspectiva, 1996.
PERNIOLA, Mário. Desgostos: novas tendências estéticas. Florianópolis: UFSC, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença