As Máquinas de Wimshurst do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2020v14n27p33Palabras clave:
Ensino intuitivo, Máquina de Wimshurst, Instrumentos de física, Eletroestática.Resumen
O Museu Escolar do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo conta com um grande número de objetos científicos sendo um deles o assunto principal deste artigo, a Máquina de Wimshurst, uma invenção do britânico James Wimshurst. Discorreremos, neste texto, sobre os exemplares encontrados no acervo do Colégio, notando sua presença também em livros didáticos e catálogos de países como França, Alemanha e Estados Unidos da América. A característica experimental do ensino de física no começo do século XX trouxe a figura dos instrumentos científicos para a sala de aula. Pelo currículo carregado predominantemente de material teórico, os pesquisadores do campo da eletricidade adquiriram na máquina os resultados e o entusiasmo de que precisavam para complementar a metodologia dos seus estudos. A praticidade e a capacidade da máquina de Wimshurst para resolução de problemas antigos ligados a outras máquinas eletrostáticas, como por exemplo a inversão de polaridade, fez com os laboratórios de física se interessassem pela aquisição desse instrumento.
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