Galinhas verdes ou galos de briga? Neointegralistas, memória militante e o uso da charge como estratégia política

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2237-9126.2011v5n9p95

Palavras-chave:

Neointegralismo, Memória, História

Resumo

Após a morte de Plínio Salgado, principal liderança do integralismo desde os anos 1930, os atuais militantes (neointegralistas) buscam rearticular o movimento político de inspiração fascista, levando em conta não somente a tradição histórica do movimento, mas também os limites impostos – inclusive endógenos – pelo contexto histórico aos chamados camisas-verdes. Desta maneira, estes militantes almejam retomar o movimento de uma maneira crítica, ao mesmo tempo em que celebram o passado considerado pujante. Objetiva-se, neste trabalho, analisar o papel da mascote de um grupo neointegralista específico – Galo Tupã, símbolo do MIL-B – neste embate entre história e memória, sobretudo no aspecto militante da causa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Odilon Caldeira Neto, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Graduado em História pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), mestrado em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Referências

ALVES, Ivan. Guerras: As duas grandes para não falar das outras. Rio de Janeiro: Otto Pierre Editores, 1981.

BARROSO, Gustavo. Brasil: Colônia de Banqueiros (História dos empréstimos de 1824 a 1934). 5. ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1936.

CALDEIRA NETO, Odilon. Integralismo, Neointegralismo e Antissemitismo: entre a relativização e o esquecimento. 2011. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2011.

CARNEIRO, Márcia Regina da Silva Ramos. Do sigma ao sigma: entre a anta, a águia, o leão e o galo – a construção de memórias integralistas. 2007. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.

CASTRO, Ricardo Figueiredo de. A Frente Única Antifascista (FUA) e o antifascismo no Brasil (1933-1934). Topoi, Rio de Janeiro, dez. 2002.

CAVALARI, Rosa Maria Feiteiro. Integralismo: ideologia e organização de um partido de massa no Brasil (1932 – 1937). Bauru: EDUSC, 1999.

CHRISTOFOLETTI, Rodrigo. Rapsódia verde: as comemorações do jubileu de prata integralista e a manutenção de seu passado/presente (1957- 1958). Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 31, n.61, p. 145-165, 2011.

COHN, Norman. A conspiração mundial dos judeus: mito ou realidade? (Análise dos Protocolos e Outros Documentos). São Paulo: IBRASA, 1969.

MIL-B (Movimento Integralista e Linearista Brasileiro)-http://integralismolinear.org.br;

PONCINS, Léon de. As forças secretas da Revolução: Maçonaria, Judaísmo. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1937.

SENE (Sociedade de Estudos do Nacionalismo Espiritualista)-http://sene.org.br

TRINDADE, Hélgio. O radicalismo militar em 64 e a nova tentação fascista. In: SOARES, Gláucio Ary Dillon; D’ARAÚJO, Maria Celina (Orgs.). 21 anos de regime militar: balanços e perspectivas. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1994.

Downloads

Publicado

2011-11-01

Como Citar

Caldeira Neto, O. (2011). Galinhas verdes ou galos de briga? Neointegralistas, memória militante e o uso da charge como estratégia política. Domínios Da Imagem, 5(9), 95–104. https://doi.org/10.5433/2237-9126.2011v5n9p95

Edição

Seção

Artigos gerais