A venda da força sindical

Autores

  • Cesar Bessa Universidade Federal do Paraná como doutorando e Universidade Estadual de Londrina como professor
  • Stephanie Wakabayashi Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1980-511X.2013v8n3p33

Palavras-chave:

Estrutura sindical, Sindicalismo de Estado, Sistema de financiamento, Negociações coletivas, Contribuições sindicais

Resumo

Do cenário preto e branco do sindicalismo brasileiro desvela-se o fenômeno da venda da força sindical. A retrógrada estrutura corporativista, cujos pilares foram inseridos no regime ditatorial, e, em especial o sistema de financiamento sindical, possibilitam a perpetuação dessa relação de compra, que se dá em três dimensões: ao Estado, ao patronato e aos próprios trabalhadores. A luta coletiva dos espoliados perde lugar para a lógica capitalista reforçada pelos matizes do neoliberalismo que transforma tudo em mercadoria, possibilitando a compra e a venda da força sindical. Assim, tanto no plano jurídico estrutural da própria corporação, como também, no plano da negociação coletiva, revela-se o aliciamento da resistência sindical por meio de um contrato de silêncio e de sufoco dos trabalhadores oprimidos. Os sindicatos que conduzem estas negociações foram absorvidos pela ideologia dominante, consolidando-se como instituições legitimadoras da dominação e da submissão do trabalhador.

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Biografia do Autor

Cesar Bessa, Universidade Federal do Paraná como doutorando e Universidade Estadual de Londrina como professor

Departamento de Direito Público na área de Direito do Trabalho da UEL

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Publicado

2013-12-12

Como Citar

Bessa, C., & Wakabayashi, S. (2013). A venda da força sindical. Revista Do Direito Público, 8(3), 33–54. https://doi.org/10.5433/1980-511X.2013v8n3p33

Edição

Seção

Artigos