O monitoramento do correio eletrônico no ambiente de trabalho

Autores

  • Lígia Maria Deganello Univesidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina
  • Lourival José de Oliveira UEL

DOI:

https://doi.org/10.5433/1980-511X.2009v4n2p172

Palavras-chave:

Monitoramento do correio eletrônico, Poder diretivo do empregador, Privacidade, Padrão razoável de vigilância.

Resumo

Analisou-se a possibilidade do monitoramento do correio eletrônico pelo empregador no ambiente de trabalho e colocou-se em debate a questão do controle patronal frente às novas relações oriundas da globalização num paralelo entre vida privada e poder diretivo do empregador. Observou-se que o monitoramento deve ser utilizado como último recurso, respeitando em todo caso, a adequação entre o procedimento utilizado e o propósito almejado. Verificou-se a possibilidade do e-mail corporativo se submeter a um controle formal e em casos de indícios de abuso, a um controle material, com comunicação prévia do afetado, permitindo-se um controle meramente formal sobre o e-mail particular, que somente em casos excepcionais e através de autorização judicial ou do prório empregado pode ter o seu conteúdo monitorado. Ponderou-se pela vigilância razoável sobre os meios de comunicação, observando a função social da propriedade e o equilíbrio dos direitos envolvidos, sob pena de ensejar em assédio moral, dano moral e rescisão indireta do contrato de trabalho. Por fim, apontou-se a importância da negociação coletiva, do regulamento interno e da política empresarial de uso dos meios de comunicação como formas de pacificar o conflito.

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Biografia do Autor

Lígia Maria Deganello, Univesidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina

Graduada do curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina.

Lourival José de Oliveira, UEL

Graduada do curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

2009-12-15

Como Citar

Deganello, L. M., & Oliveira, L. J. de. (2009). O monitoramento do correio eletrônico no ambiente de trabalho. Revista Do Direito Público, 4(2), 172–194. https://doi.org/10.5433/1980-511X.2009v4n2p172

Edição

Seção

Artigos