O persuasor permanente entre a solidão e o alinhamento: o processo de profissionalização da sociologia na Argentina e a construção de um campo intelectual (1955 – 1966)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2016v9n17p246

Palabras clave:

Peronismo, Sociologia argentina, Gino Germani, Campo intelectual, História intelectual

Resumen

O presente artigo tem como objetivo problematizar a constituição de um campo intelectual acadêmico, a partir do processo da institucionalização da Sociologia na Argentina, numa perspectiva que leva em conta as vicissitudes formais e epistemológicas das tensões que emergem no mundo intelectual argentino no momento imediatamente posterior à queda do peronismo (1955). A partir da análise da circulação das propostas dos sociólogos que encampam esse projeto, notadamente do ítalo-argentino Gino Germani, o intuito é pensar a emergência da figura do intelectual acadêmico como sujeito salutar nessas disputas e, notadamente, problematizar uma questão sensível desse processo: as dinâmicas, sempre fluídas, entre posições de autonomia e posições de engajamento. Consideramos, para tanto, uma discussão que visa conectar a análise dos intelectuais com sua problematização sociológica, compreendendo a ação e as tentativas de ação desses indivíduos dentro de uma disputa conjuntural por definir as fronteiras desse novo campo e, nesse sentido, projetarem-se como interlocutores propositivos da interpretação do peronismo, querela que polariza e mobiliza a circulação de ideias naquele contexto.

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Biografía del autor/a

Alexandra Dias Ferraz Tedesco, Universidade Estadual de Campinas

Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Doutoranda em História da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2016-09-06

Cómo citar

TEDESCO, Alexandra Dias Ferraz. O persuasor permanente entre a solidão e o alinhamento: o processo de profissionalização da sociologia na Argentina e a construção de um campo intelectual (1955 – 1966). Antíteses, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 246–269, 2016. DOI: 10.5433/1984-3356.2016v9n17p246. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/22277. Acesso em: 24 nov. 2024.