Perpetrators in films about Southern Cone dictatorships: from archetype to intimate circle
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2019v12n23p674Keywords:
Memory, Dictatorship, Cinema, Children, CollaborationismAbstract
In the filmography portraying the Brazilian dictatorship, the characters of torturers and civil collaborators usually fit into well-defined archetypes of antagonists and supporting roles. The article traces a cartography of these archetypes in a corpus of Brazilian fictional and documentary works made since the democratization, identifying the figures and nuances at stake: the truculent torturer; the torturer with signs of conscience; the businessman sponsoring the repression; the physician covering violations; the priest aligned with the regime. Regardless of these nuances, in all the cases the guilts and complicities are circumscribed within the formulas of crystallized archetypes, relegated to a microcosm of "villains" distant from the social fabric. A second movement of the analysis proposes the comparison between this general panorama and two specific documentaries: 70 y Pico (Mariano Corbacho, Argentina, 2016) and Adriana's Pact (Lissette Orozco, Chile, 2017). Both are directed by descendants of individuals linked to the repressive structure of the dictatorships of their respective countries. In the way of the subjective documentary that investigates the interfaces between family memory and history, these films shed light on less obvious characters in the orbit of repression; common persons that integrate a gray zone extremely close, where the social support to the authoritarianism is rooted.Downloads
Download data is not yet available.
References
BERNARDET, Jean-Claude. Documentários de busca: 33 e Passaporte húngaro. In: MOURÃO, Maria Dora; LABAKI, Amir (org.). O cinema do real. São Paulo: Cosac Naify, 2005. p. 142-156.
CARDOSO, Irene. História, memória e crítica do presente. In: CARDOSO, Irene. Para uma crítica do presente. São Paulo: Editora 34, 2001. p. 15-40.
LEME, Caroline Gomes. Ditadura em imagem e som: trinta anos de produções cinematográficas sobre o regime militar brasileiro. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
LEVI, Primo. I sommersi e i salvati. Torino: Einaudi, 2005.
MUECKE, Douglas Colin. Ironia e o irônico. São Paulo: Editora Perspectiva, 1995.
NAPOLITANO, Marcos. Recordar é vencer: as dinâmicas e vicissitudes da construção da memória sobre o regime militar brasileiro. Antíteses, Londrina, v. 8, n. 15, p. 9-44, nov. 2015. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index. php/antiteses/article/view/23617. Acesso em: 7 abr. 2016.
NAPOLITANO, Marcos; SELIPRANDY, Fernando. O cinema e a construção da memória sobre o regime militar brasileiro: uma leitura de Paula, a história de uma subversiva (Francisco Ramalho Jr., 1979). In: MORETTIN, Eduardo; NAPOLITANO, Marcos (org.). O cinema e as ditaduras militares: contextos, memórias e representações audiovisuais. São Paulo: Intermeios, 2018. p. 77-100.
ROLLEMBERG, Denise. Definir o conceito de resistência: dilemas, reflexões, possibilidades. In: QUADRAT, Samantha; ROLLEMBERG, Denise (org.). História e memória das ditaduras do século XX. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015. v. 1, p. 77-95.
ROLLEMBERG, Denise; QUADRAT, Samantha (org.). A construção social dos regimes autoritários: Brasil e América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. v. 2.
SELIPRANDY, Fernando. A luta armada no cinema: ficção, documentário, memória. São Paulo: Intermeios, 2015.
SELIPRANDY, Fernando. Documentário e memória intergeracional das ditaduras do Cone Sul. 2018. 377 f. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
XAVIER, Ismail. Cinema político e gêneros tradicionais: a força e os limites da matriz melodramática. In: XAVIER, Ismail. O olhar e a cena: melodrama, Hollywood, cinema novo, Nelson Rodrigues. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 129-141.
CARDOSO, Irene. História, memória e crítica do presente. In: CARDOSO, Irene. Para uma crítica do presente. São Paulo: Editora 34, 2001. p. 15-40.
LEME, Caroline Gomes. Ditadura em imagem e som: trinta anos de produções cinematográficas sobre o regime militar brasileiro. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
LEVI, Primo. I sommersi e i salvati. Torino: Einaudi, 2005.
MUECKE, Douglas Colin. Ironia e o irônico. São Paulo: Editora Perspectiva, 1995.
NAPOLITANO, Marcos. Recordar é vencer: as dinâmicas e vicissitudes da construção da memória sobre o regime militar brasileiro. Antíteses, Londrina, v. 8, n. 15, p. 9-44, nov. 2015. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index. php/antiteses/article/view/23617. Acesso em: 7 abr. 2016.
NAPOLITANO, Marcos; SELIPRANDY, Fernando. O cinema e a construção da memória sobre o regime militar brasileiro: uma leitura de Paula, a história de uma subversiva (Francisco Ramalho Jr., 1979). In: MORETTIN, Eduardo; NAPOLITANO, Marcos (org.). O cinema e as ditaduras militares: contextos, memórias e representações audiovisuais. São Paulo: Intermeios, 2018. p. 77-100.
ROLLEMBERG, Denise. Definir o conceito de resistência: dilemas, reflexões, possibilidades. In: QUADRAT, Samantha; ROLLEMBERG, Denise (org.). História e memória das ditaduras do século XX. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015. v. 1, p. 77-95.
ROLLEMBERG, Denise; QUADRAT, Samantha (org.). A construção social dos regimes autoritários: Brasil e América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. v. 2.
SELIPRANDY, Fernando. A luta armada no cinema: ficção, documentário, memória. São Paulo: Intermeios, 2015.
SELIPRANDY, Fernando. Documentário e memória intergeracional das ditaduras do Cone Sul. 2018. 377 f. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
XAVIER, Ismail. Cinema político e gêneros tradicionais: a força e os limites da matriz melodramática. In: XAVIER, Ismail. O olhar e a cena: melodrama, Hollywood, cinema novo, Nelson Rodrigues. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 129-141.
Downloads
Published
2019-08-09
How to Cite
SELIPRANDY, Fernando. Perpetrators in films about Southern Cone dictatorships: from archetype to intimate circle. Antíteses, [S. l.], v. 12, n. 23, p. 674–697, 2019. DOI: 10.5433/1984-3356.2019v12n23p674. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/36435. Acesso em: 19 dec. 2025.
Issue
Section
Sociedades cientificas
License
Copyright (c) 2019 Antiteses

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The journal reserves the copyright on the contributions published, without material compensation for the author, and may make them available online in Open Access mode, through its own system or other databases; you can also make normative, orthographic and grammatical changes in the originals, in order to maintain the cultured standard of the language, with the final consent of the authors. The opinions expressed by the authors are their sole responsibility.




