Memória e Liberdade
Cartas de Internos de Instituições Psiquiátricas (Cidade do México, anos 1910 / São Paulo, anos 1930)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-3356.2024v17n33p350-383Palavras-chave:
Correspondência, Memória, Ditadura, Manicomio General La Castañeda, Sanatório PinelResumo
Buscamos revalorizar neste artigo experiências de internos do Manicomio General La Castañeda (Cidade do México) na década de 1910 e do Sanatório Pinel (Cidade de São Paulo) nos anos 1930. Partimos de correspondências de pacientes com familiares e equipe técnica, registros autobiográficos, além de prontuários médicos e imprensa escrita. A análise das práticas de construção política da liberdade em territórios de memória marcados pela violência em diferentes períodos de ditadura na América Latina (Porfirio Díaz e Getúlio Vargas) apontou para resistências dentro e fora daquelas instituições. A partir de lugares e momentos distintos de articulação entre o saber racional médico e formas de controle do espaço social e político, procuramos evidenciar contradições, sonhos e desejos humanos que apontam outros possíveis históricos.
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