O gênio e as novas formas de representação cinematográfica do sujeito de conhecimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-3356.2016v9n17p157

Palavras-chave:

Cinema, Sujeito de conhecimento, Foucault

Resumo

Objetivando problematizar as novas formas de representação cinematográfica do gênio, o presente artigo, amparado no legado teórico-metodóligoco de Michel Foucault, interpela os efeitos, em operação na contemporaneidade, da circulação social de novas figuras do sujeito de conhecimento, salientando, desta feita, os pressupostos silenciosos que tendem a informar o modo pelo qual os espectadores podem e devem imaginar a si e aos outros como sujeitos capazes de produção de modalidades de saber-fazer específicas. Para tanto, o presente artigo apoia-se em uma plataforma empírica que conta com quatro filmes: Meu pé esquerdo (1989), Gênio Indomável (1997), Billy Elliot (2000) e Encontrando Forrester (2000).

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Biografia do Autor

Fábio de Godoy Del Picchia Zanoni, Universidade de Lisboa

Mestre em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa. Doutor em História da Educação pela Universidade de Lisboa.

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Publicado

06-09-2016

Como Citar

ZANONI, F. de G. D. P. O gênio e as novas formas de representação cinematográfica do sujeito de conhecimento. Antíteses, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 157–175, 2016. DOI: 10.5433/1984-3356.2016v9n17p157. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/22604. Acesso em: 25 abr. 2024.