Doação de órgãos e tecidos para transplante: organização do serviço e participação do enfermeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/anh.2019v1.id38063

Palavras-chave:

Transplantes, Cuidados de enfermagem, Obtenção de tecidos e órgãos, Cuidados críticos, Educação continuada

Resumo

Objetivo: o objetivo desse estudo foi relatar a participação dos enfermeiros de uma Organização de Procura de Órgãos (OPO) na unificação do serviço com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). Método: o relato inclui a experiência de um complexo hospitalar, referência em saúde, da região sul do Brasil, no período de agosto de 2016 a dezembro de 2018, com a reformulação das atividades em três etapas: a) Processos administrativos e assistenciais; b) Atribuições do enfermeiro; e c) Educação permanente. Resultados: os transplantes de órgãos evoluíram significativamente ao longo dos anos, apresentando um aumento de 2,4%, na taxa de doadores efetivos por milhão de população (pmp) em 2018. Os enfermeiros das Organização de Procura de Órgãos (OPO)e Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) devem ser capacitados para atuar em cada etapa desse processo, sendo responsáveis por planejar, organizar, coordenar e executar a assistência a esses pacientes. A participação do enfermeiro é fundamental no desenvolvimento das atividades da OPO e CIHDOTT, prestando cuidado aos pacientes e familiares, desenvolvendo atividades de gestão, assistência e educação, tornando-se referência para a equipe de saúde no processo de doação e transplantes. Conclusão: A atuação desses profissionais na unificação dos dois serviços foi essencial, permitindo melhoria nas rotinas e bons resultados, evidenciados pelo aumento das notificações de possíveis doadores e consequentemente no acréscimo no número de doações possibilitando a melhor organização do serviço e interação com as equipes assistenciais.

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Biografia do Autor

Kelen Mayer Machado, Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Rio Grande de Sul, Brasil.

Enfermeira. Mestranda em enfermagem pela UFCSPA. Enfermeira na Organização de Procura de Órgãos (OPO)da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Rio Grande de Sul, Brasil.

Simone Lysakowski, Docente na Faculdade Anhanguera Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Enfermeira. Mestre em Ensino na Saúde pela UFCSPA. Enfermeira na Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Docente na Faculdade Anhanguera Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Rita Catalina Aquino Caregnato, Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Rio Grande de Sul, Brasil.

Enfermeira. Doutora em Educação. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Rio Grande de Sul, Brasil.

Carine Raquel Blatt, Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Rio Grande de Sul, Brasil.

Farmacêutica. Doutorado em Farmácia. Professora do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Rio Grande de Sul, Brasil.

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pdf_1.

Publicado

2019-10-07

Como Citar

Machado, K. M., Lysakowski, S., Caregnato, R. C. A., & Blatt, C. R. (2019). Doação de órgãos e tecidos para transplante: organização do serviço e participação do enfermeiro. Advances in Nursing and Health, 1. https://doi.org/10.5433/anh.2019v1.id38063

Edição

Seção

Relato de Experiência