Evolução pós-operatória mediata e tardia de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas eletivas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/anh.2021v3.id41857

Palavras-chave:

Procedimentos Cirúrgicos Cardiovasculares, Complicações pós-operatórias, Enfermagem perioperatória, Cuidados de Enfermagem.

Resumo

Objetivo: investigar a evolução pós-operatória mediata e tardia de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, segundo o tipo de cirurgia. Métodos: estudo observacional, realizado em um hospital do interior paulista, entre março de 2016 e outubro de 2017. Os dados foram coletados mediante consulta aos prontuários. No pós-operatório mediato, foram investigados complicações e desfecho da internação. No pós-operatório tardio, investigaram-se complicações, novos procedimentos e desfecho ao longo de dois anos. Resultados: participaram 118 pacientes. A hiperglicemia foi a complicação mediata mais frequente no grupo de revascularização do miocárdio e de cirurgias combinadas de revascularização e correção valvar. “Razão normalizada internacional” não terapêutica foi a complicação mais frequente no grupo de correção valvar. Quanto ao desfecho, 90,9% estavam vivos após dois anos da alta hospitalar. Conclusão: a frequência de complicações no pós-operatório mediato e tardio foi baixa.

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Biografia do Autor

Mariana Lopes de Figueiredo, Universidade de São Paulo

Enfermeira. Graduada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Vanda Cristina Silveira, Universidade São Paulo.

Enfermeira. Graduada. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Egressa. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Rosana Aparecida Spadoti Dantas, Universidade de São Paulo.

Enfermeira. Doutora. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Professora Titular. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Rejane Kiyomi Furuya, Instituto Federal do Paraná.

Enfermeira. Doutora. Instituto Federal do Paraná. Professora Doutora. Londrina, Paraná, Brasil.

Suellen Rodrigues de Oliveira Maier, Universidade de São Paulo.

Enfermeira. Mestre. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Discente da Pós-graduação. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Carina Aparecida Marosti Dessotte, Universidade de São Paulo.

Enfermeira. Doutora. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Professora Doutora. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

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Publicado

2021-03-20

Como Citar

Figueiredo, M. L. de, Silveira, V. C., Dantas, R. A. S., Furuya, R. K., Oliveira Maier, S. R. de, & Dessotte, C. A. M. (2021). Evolução pós-operatória mediata e tardia de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas eletivas. Advances in Nursing and Health, 3. https://doi.org/10.5433/anh.2021v3.id41857

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