Do velho ao novo: contextualização das infecções virais na infância
DOI:
https://doi.org/10.5433/anh.2022v4.id45387Palavras-chave:
Infecções Virais, Pediatria, Hospitalização, Bronquiolite, Infecção pelo SARS-CoV-2Resumo
Refletir sobre a história natural dos seres humanos e dos agentes microbiológicos é perder-se entre vernáculos. Ora, julgamo-nos agentes de combate, ora somos subjugados à condição de vítima, de um algoz invisível e de grande capacidade adaptativa. Nessa interação que oscila entre os estados de parasitismo ou comensalismo, não nos é permitido o papel de cooperador, ou de convivermos numa espécie de mutualismo com diferentes seres causadores de diferentes doenças. Porque, quando permitimos a replicação, multiplicação e disseminação de vírus, bactérias e outros microrganismos patogênicos, negligenciando orientações individuais e coletivas, estamos alimentando uma cadeia funesta de acontecimentos que terminará com o extermínio definitivo de um dos lados dessa guerra pela sobrevivência. E cotidianamente somos confrontados e provocados a escolher de que lado ficar. Historicamente atravessamos décadas e séculos em que, a despeito da evolução farmacológica e das áreas da saúde, aceitamos a condição de vítimas de pandemias, regionais e globais. A ironia posiciona-se perante o pedestal da história e demonstra-nos que se de um lado houve o surgimento e a expansão das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), as cifras das vítimas por vezes são expressas em milhões. Nessa trajetória temporal houve diferentes protagonistas, como: Influenza, Metapneumovírus, Adenovírus, Coronavírus e, com avidez por crianças, o Vírus Sincicial Respiratório, que novamente corrompe paradigmas, deixando para outras épocas o status da sazonalidade. São guerras silenciosas que não escolhem vencedores, mas flertam com o genocídio. Guerras que requerem empatia pelos suscetíveis e distanciamento de atitudes que prezam unicamente pela vaidade e egocentrismo.
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