O uso do princípio da reserva do possível e a política de saúde

Autores/as

  • Alexsandra Santana Nunes de Ciências Contábeis e Econômicas de Apucarana – FECEA/PR
  • Silvia Alapanian Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-4842.2010v12n2p121

Palabras clave:

Direito Público, Direitos Sociais, Reserva do Possível, Políticas Sociais, Política de Saúde.

Resumen

O presente artigo propõe introduzir o leitor nas discussões referentes ao uso do princípio da Reserva do Possível nos litígios relacionados à garantia dos direitos sociais conquistados a partir da Constituição Federal de 1988. Tal princípio se caracteriza pela utilização, por parte dos agentes do Poder Judiciário, de argumentos de natureza preponderantemente econômica em casos que se referem às questões relacionadas com a efetivação de políticas sociais. No Brasil o uso desse princípio vem alcançando cada vez maior legitimidade a partir de seu uso para justificar a negação do acesso aos serviços de saúde tais como medicamentos e procedimentos de alto custo sem cobertura do Sistema Único de Saúde. Discutimos os riscos da utilização desse princípio diante da busca pela consolidação dos direitos sociais como direitos fundamentais do ser humano.

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Biografía del autor/a

Alexsandra Santana Nunes, de Ciências Contábeis e Econômicas de Apucarana – FECEA/PR

Assistente Social, pós-graduada em Gestão de Políticas Sociais pela Faculdade de Ciências Contábeis e Econômicas de Apucarana – FECEA/PR. Assistente Social do Instituto de Câncer de Londrina.

Silvia Alapanian, Universidade Estadual de Londrina

Assistente Social, doutora em Serviço Social e Política Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Estadual de Londrina. – UEL/PR

Publicado

2010-12-15

Cómo citar

NUNES, Alexsandra Santana; ALAPANIAN, Silvia. O uso do princípio da reserva do possível e a política de saúde. Serviço Social em Revista, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 121–136, 2010. DOI: 10.5433/1679-4842.2010v12n2p121. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/7582. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos