Sistema Faxinal
potencialidade para uma rota turística ucraniana
Palabras clave:
Sistema Faxinal, Desenvolvimento Territorial Sustentável, Conhecimentos Tradicionais, Imigração Ucraniana, Terra dos PinheiraisResumen
Este artículo presenta el sistema faxinal en el Centro-Sur de Paraná. El objetivo general es compararlo con ciertas experiencias favorables al Desarrollo Territorial Sostenible. Para ello, el texto analiza qué es el sistema de fax. A continuación, se hace una breve historia del patrimonio cultural dejado por los inmigrantes ucranianos en Paraná y su relación con el sistema faxinal. Luego, se traen precedentes de localidades de Santa Catarina que incorporaron la EDE. Finalmente, se resaltan elementos de la EDE con las similitudes y diferencias de las variables que se comparan. La metodología operó adoptando el método inductivo para el abordaje y el método comparativo para el procedimiento, mientras que las técnicas fueron entrevista semiestructurada, observación directa y revisión bibliográfica. El resultado fue la confirmación no sólo de la compatibilidad del sistema faxinal con el DTS, sino sobre todo de su alto potencial para la construcción de una verdadera ruta turística ucraniana en la Terra dos Pinheirais.
Descargas
Citas
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ. Região turística “terra dos pinheirais” agora é lei estadual. Curitiba: ALEP, 2016. Disponível em: https://www.assembleia.pr.leg.br/comunicacao/noticias/regiao-turistica-terra-dos-pinheirais-agora-e-lei-estadual. Acesso em: 23 out. 2023.
ANTONELLI, D.; CHOMA, A.; SENIUK, T. Ucrânias do Brasil: 130 anos de cultura e tradição ucraniana. Curitiba: Máquina de Escrever, 2021. E-book.
BAHRI, L. M. Jorna. Acervo particular. 2024. 1 fotografia, color. 1600x1200 pixels.
BERRY, J. W. Immigration, acculturation and adaptation. Applied Psychology: An International Review, Oxford, v. 46, n. 1, p. 5-68, 1997. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1464-0597.1997.tb01087.x.
BRASIL. Decreto n. 5.753 de 12 de abril de 2006. Promulga a convenção para a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, adotada em Paris, em 17 de outubro de 2003, e assinada em 3 de novembro de 2003. Brasília, DF: Presidência da República, 2006. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/decreto/D5753.htm. Acesso em: 30 jul. 2024.
BRASIL. Decreto n. 8.750 de 9 de maio de 2016. Institui o conselho nacional dos povos e comunidades tradicionais. Brasília, DF: Presidência da República, 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8750.htm. Acesso em: 17 mar. 2024.
BURKE, P. Cultural hybridity. Cambridge: Polity Press, 2009.
BURKO, P. V. N. A Imigração ucraniana no Brasil. E. ed. Curitiba: Diasporiana, 1963. Disponível em: http://144.76.167.72:9090/Ukrainica.%20Update%20%E2%84%964/%D0%A0%D1%96%D0%B7%D0%BD%D0%B5/Burko%20V.%2C%20p.%20A%20Imigra%C3%A7%C3%A3o%20Ucraniana%20no%20Brasil%20%28Curitiba%2C%201963%29.pdf. Acesso em: 10 out. 2023.
CARVALHO, H. M. de. Da aventura à esperança: a experiência auto-gestionária no uso comum da terra. Curitiba: Inverno de 1984.
CHANG, M. Y. Sistema Faxinal: uma forma de organização camponesa no Centro-Sul do
Paraná. 1985. (Dissertação de Mestrado) UFRJ, Rio de Janeiro, 1985.
COSTENARO, E. L. Tradições culinárias entre descendentes de ucranianos em Prudentópolis. In: RAMOS, O. F.; OLINTO, B. A. (org.). Prudentópolis: cultura, história e identidade. Guarapuava: Editora da Unicentro, 2020. p. 145-172.
DAMASCENO, D. Imigrantes na Floresta de Araucária: práticas agrícolas e classificação da natureza (1895-1922). In: RAMOS, O. F.; OLINTO, B. A. (org.). Prudentópolis: cultura, história e identidade. Guarapuava: Editora da Unicentro, 2020. p. 101-126.
DIÉGUES JÚNIOR, M. Estudos de relações de cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1955.
DIÉGUES JÚNIOR, M. Etnia e culturas no Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980.
FERREIRA, E. P. S.; ZOLOTA, L. V.; MIRANDA, J. I. R. Sistema Faxinal: um caso de mapeamento de ativos intangíveis. In: ENCUENTRO INTERNACIONAL DE METODOLOGÍAS CUALITATIVAS DE INVESTIGACIÓN Y/O ACCIÓN, 2., 2024, Londrina. Anais [...]. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2024. p. 502-506. Disponível em: https://encontromqpa.wixsite.com/ii-encontro-mqpa/c%C3%B3pia-participa%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 19 ago. 2024.
FORNAZIEIRO, M. P. A. Unidades de conservação e comunidades tradicionais. In: ALBERTIN, R. M.; GUIMARÃES, D. V.; RIFFEL, E.; YEGHIAIAN, L.; SILVA, F. P. da; FORNAZIEIRO, M. P. A. Geografia física do Brasil. Porto Alegre: SAGAH, 2021. p. 193-205.
FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA. Os ucranianos. Boletim Informativo da Casa Romário Martins, Curitiba, v. 8, n. 53, abr. 1981.
GARCÉS, C. L. L.; AZEVEDO, C.; OLIVEIRA, A. G. de. Proteção aos conhecimentos dos povos indígenas e das sociedades tradicionais da Amazônia. Brasília, DF: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2012.
GEVAERD FILHO, J. L. Perfil histórico-jurídico dos faxinais ou compáscuos: análise de uma forma comunal de exploração da terra. Revista de Direito Agrário e Meio-Ambiente. Curitiba, n. 1, p. 45-69. 1986.
GUBERT FILHO, F. A. O Faxinal – estudo preliminar. Revista do Direito Agrário e Meio
Ambiente. Curitiba, v. 2, p. 32-40. 1987.
GUIL, L. F. As linhas de Prudentópolis. Curitiba: Arte Editora, 2015.
HANSEN, S. A.; VANFLEET, J. W. Traditional knowledge and intellectual property. Washington, D.C.: American Association for the Advancement of Science, 2003.
HAURESKO, C. Entre tradição e modernidade: o lugar das comunidades faxinalenses de Taquari dos Ribeiros (Rio Azul – PR) e Anta Gorda (Prudentópolis – PR). 2009. 225 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2009.
HAURESKO, C. O sistema faxinal e os ucranianos no Paraná: patrimônio ambiental e cultural da região centro-sul do Estado. In: HRYMYCH, M.; NAHACHEWSKY, A.; CIPKO, S.; KALKO, O. N. (org.). Os ucranianos do Brasil. Kyiv: Дуліби Видавництво, 2011. p. 120-141. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/104370. Acesso em: 2 jun. 2024.
HRYMYCH, M.; NAHACHEWSKY, A.; CIPKO, S.; KALKO, O. N. Ukrainians in Brazil: a Historic-ethnologic study. Kyiv: Duliby Press, 2011.
LAKATOS, M. A.; MARCONI, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
LIXINSKI, L. Intangible cultural heritage in international law. Oxford: Oxford University Press, 2013.
MARTINS, J. de S. A sociabilidade do homem simples: cotidiano e história na modernidade anômala. São Paulo: Contexto, 2008.
MARTINS, O. Gestão territorial: os vetores do desenvolvimento sustentável. 2013. 115 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013.
MARTINS, O.; GUEVARA, A. J. DE H.; CONTI, D. DE M.; CUNHA, T. G. Territorial development: managing for sustainability in Brazil. Journal on Innovation and Sustainability, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 67-78, 2013. DOI: https://doi.org/10.24212/2179-3565.2013v4i1p67-78.
MOREIRA, J. C.; SANTOS, V. M. M.; GARCIA, J. N.; PAZ, J. A. O roteiro dos faxinais em Prudentópolis (PR): ecoturismo como ferramenta de desenvolvimento sustentável. Revista Brasileira de Ecoturismo, v. 4, n. 1, p. 95-110, 2011. DOI: https://doi.org/10.34024/rbecotur.2011.v4.5905.
NAHACHEWSKY, A. Immigrant and symbolic ethnicity in brazilian ukrainian material culture. In: HRYMYCH, M.; NAHACHEWSKY, A.; CIPKO, S.; KALKO, O. N. (org.). Os ucranianos do Brasil. Kyiv: Дуліби Видавництво, 2011. p. 90-103.
PARANÁ. Decreto n. 3.446, de 14 de agosto de 1997. Criada no estado do Paraná, as áreas especiais de uso regulamentado – ARESUR. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 5067, 14 ago. 1997. Disponível em: https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=54005&indice=1&totalRegistros=1&dt=2.8.2024.10.28.52.132. Acesso em: 2 jun. 2024.
PARANÁ. Lei n. 15.673, de 13 de novembro de 2007. Dispõe que o estado do Paraná reconhece os faxinais e sua territorialidade, conforme especifica. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 7597, 13 nov. 2007. Disponível em: https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=105&indice=1&totalRegistros=1&dt=2.8.2024.0.31.41.453. Acesso em: 8 ago. 2024.
PARANÁ. Lei n. 18.855 de 31 de agosto de 2016. Institui a região turística terra dos pinheirais. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 9776, 2 set. 2016. Disponível em: https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=161595&indice=1&totalRegistros=430&dt=22.6.2024.21.31.13.881. Acesso em: 22 jul. 2024.
PENKAL, L. L.; SMAHA, E. Ucraniano como língua de herança em Prudentópolis, Paraná. In: RAMOS, O. F.; OLINTO, B. A. (org.). Prudentópolis: cultura, história e identidade. Guarapuava: Editora da Unicentro, 2020. p. 127-144.
PETRIW, C. M. Memórias de moradores do faxinal barra bonita: os faxinais também são parte da história de Prudentópolis. In: RAMOS, O. F.; OLINTO, B. A. (org.). Prudentópolis: cultura, história e identidade. Guarapuava: Editora da Unicentro, 2020. p. 173-208.
PINHEIRO, S. L. G.; RANABOLDO, C.; FERRINI, A.; MANTINO, F.; SIMÕES, M. D. B. A.; CERDAN, C.; MALBURG, J. L.; BORA, L. M.; FONTANA, R. B.; PORRAS, C. Oportunidades e perspectivas do desenvolvimento territorial sustentável com identidade cultural (DTS-IC) em Santa Catarina. Revista Agropecuária Catarinense, Florianópolis, v. 25, n. 1, p. 15-18, mar. 2012. Disponível em: https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/775. Acesso em: 28 jul. 2024.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
RAMOS, O. F.; OLINTO, B. A. A dinâmica das identificações em Prudentópolis: fronteiras, movimentos e imaginários. In: RAMOS, O. F.; OLINTO, B. A. (org.). Prudentópolis: cultura, história e identidade. Guarapuava: Editora da Unicentro, 2020. p. 17-35.
ROMANO, F. S.; SILVA, A. C. da; SOLHA, K. T. Turismo de base comunitária: a experiência da associação agroecológica acolhida na Colônia/SC. In: ENCONTRO SEMINTUR JR, 4., 2013, Caxias do Sul. Anais [...]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2013. p. 1-15. Disponível em: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/turismo_de_base.pdf. Acesso em: 28 jul. 2024.
RONCONI, L. F. de A.; MENEZES, E. C. de O.; BITTENCOURT, B. de L. Desenvolvimento territorial sustentável: iniciativa de economia social e solidária no contexto do turismo. Desenvolvimento em Questão, Ijuí, v. 17, n. 49, p. 94-111, out./dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.21527/2237-6453.2019.49.94-111.
SAHR, C. L. L. Preservação e revitalização do sistema faxinal na região da mata de araucária do Paraná: um projeto extensionista. Conexão, Ponta Grossa, v. 1, n. 1, p. 42-46, jan./dez. 2005. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/conexao/article/view/3888. Acesso em: 28 jul. 2024.
SILVA, L. B da. Os conhecimentos tradicionais das comunidades indígenas e locais face aos direitos de propriedade intelectual. In: CARVALHO, P. L de (coord.). Propriedade intelectual: estudos em homenagem à professora Maristela Basso. Curitiba: Juruá, 2006. p. 373-390.
SOUZA FILHO, C. F. M de. Bens culturais e sua proteção jurídica. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2011.
UNESCO. Ethics and intangible cultural heritage. Valencia: UNESCO, 2015. Disponível em: https://ich.unesco.org/en/ethics-and-ich-00866. Acesso em: 28 jul. 2024.
YIM, E. P. A vehicle for positive acculturation. Culture Unbound, Linköping, v. 14, n. 1, p. 27-50, 2022. DOI: https://doi.org/10.3384/cu.3106.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Eduardo Pauliki Solek Ferreira, Lesia Zolota, João de Resende Miranda
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Serviço Social em Revista, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a autorização expressa da revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Serviço Social em Revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.