Racism: from past to present, the horror of a bloodshed
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-4842.2023v26n1p285Keywords:
Dependent capitalism, brazilian State, social issue, racism, rap musicAbstract
This study aims to demonstrate how the Brazilian social inequality is related to racism, having as a feature, the singularity of a dependent state and its social - historical context and whose objective is to analyse the practice of oppression and exploitation of the Black people, from the colonial period to the republic throughout transitions of regimes done by the upper classes. By means of an extensive theoretical search, evidences are found which show racial prejudice effects in the formation of the Brazilian society. In order to explicate that “Racism” is a means of oppression and submission, the Dialectical Historical Materialism is used to analyse the situation of the social unfairness in Brazil since the old slave owners gradually became one dependent bourgeois class of the republic. Therefore, to inquire racial discrimination, the social issue and its discrepancies, the Rap music is used as a tool to show the contradictions of the dependent capitalism, the neglect towards the black population, and as an artistic expression of the inhabitants of the outskirts and as a mechanism, which makes the discussion of the objective reality possible.
Downloads
References
BENITES, Afonso. Negro, morador de rua é o primeiro condenado por protestos de junho. El País, 2013. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2013/12/05 /politica/1386204702_07908 2.html. Acesso em: 03 ago. 2021.
BILL JR., MV. Contraste social. Traficando Informação. Rio de Janeiro: Natasha, 1999. 05:38min. Disponível em: https://g.co/kgs/dN2F7g. Acesso em: 11 ago. 2021.
BRASIL. Lei nº 601 de 18 de setembro de 1850. Dispõe sobre as terras devolutas no Império. Sellada na Chancellaria do Imperio em 20 de Setembro de 1850. Publicada na Secretaria de Estado dos Negócios do Império em 20 de setembro de 1850. Registrada a fl. 57 do livro 1º do Actos Legislativos. Secretaria d'Estado dos Negócios do Império em 2 de outubro de 1850. Disponível em: http://www.planalto.gov.brccivil03/ leis/l0601-1850.htm. Acesso em: 24 ago. 2021.
BRASIL, Z’ África. A cor que falta na Bandeira Brasileira. Antigamente Quilombos Hoje Periferia. Rio de Janeiro: Elemental, 2002. 02:59min. Disponível em: https://www.letras.mus. br/zafrica-brasil-musicas/186762/. Acesso em: 9 ago. 2021.
COUTO, Camille; PUENTO, Beatriz. Modelo grávida morre após ser baleada em confronto no Rio: Jovem de 24 anos já chegou ao hospital sem vida. CNN Brasil, 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/modelo-gravida-morre-apos-ser-baleada-em-confronto-no-rio/. Acesso em: 27 ago. 2021.
CRIOLO. Boca de Lobo. Boca de Lobo. São Paulo: Oloko Records, 2018. 03:47min. Disponível em: https://www.letras.mus.br/criolo/boca-de-lobo/. Acesso em: 03 jul. 2021.
FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 1a. ed. Curitiba: Kotter Editorial; São Paulo: Editora Contracorrente, 2020.
FONSECA, Óscar López; GORTÁZAR, Naiara Galarraga. A cocaína que viajava no avião da comitiva de Bolsonaro: El País obtém imagem exclusiva da bagagem que continha 39 quilos de droga que foi levada a Sevilha por um sargento. Presidente anuncia envio de equipe à Espanha. El País, 2019. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/07/02/politica/15 62091519_351309.html. Acesso em: 04 set. 2021.
GOMES, Vinicius. Aeroporto de Cláudio e o tráfico de drogas. FORUM, 2014. Disponível em: https://revistaforum.com.br/noticias/aeroporto-de-claudio-e-o-trafico-de-drogas/#. Acesso em: 27 ago. 2021.
GORENDER, Jacob. O Brasil pós-Abolição e os negros. In: A escravidão reabilitada. 1ª. ed. São Paulo: Editora Ática, 1990. p. 189-204.
HEMP, Planet. É Isso Que Eu Tenho no Sangue.... A Invasão do Sagaz Homem fumaça. Botafogo: Sony Music Entretenimento, 2000. 03min50. Disponível em: https://www.letras.mus.br/plane t-hemp/804863/. Acesso em: 07 ago. 2021.
HOORNAERT, Eduardo. A Igreja Católica no Brasil Colonial. In: BETHELL, Leslie (Org.). História Da América Latina: América Latina Colonial, Vol. 1. 2a. ed. 4a. reimpr. – São Paulo: Edusp; Brasília: FUNAG, 2018. Cap. 13, p. 553-568.
IANNI, Octavio. A questão social. In: Revista USP. Setembro/Outubro/Novembro. São Paulo: USP, 1989. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i3p145-154
IANNI, Octavio. O ciclo da revolução burguesa. 1ª. ed. Petrópolis: Vozes, 1985.
LÊNIN, Vladimir Ilitch. O Estado e a Revolução. [S.l.: s.n.], [191-?]. Tradução de J. Ferreira.
LACERDA, Lélica Elis Pereira; BARROS, Viviani Sousa. O Agro é morte: Acumulação primitiva e expansão do capitalismo em Mato Grosso. [Recurso eletrônico] In: FREITAS, Leana Oliveira et al. (Orgs.). Miradas acerca da América Latina: capitalismo dependente, crise estrutura e lutas sociais. Rio de Janeiro: Telha, 2020. p. 262-281.
LUKÁCS, Georg. A arte como autoconsciência do desenvolvimento da humanidade. In: Introdução a uma estética marxista: Sobre a Particularidade como Categoria da Estética. 1a. ed. São Paulo: Instituto Lukács, 2018. p. 257-270.
MACHADO, Jean Carlos et al. A incidência de tuberculose nos presídios brasileiros: revisão sistemática. Rev. Aten. Saúde. São Caetano do Sul, v. 14, n. 47, p. 84-88, jan./mar., 2016. Disponível em: https://www.seer.uscs.edu.br/index. php/revistaciencias_saude/article/view/3256/pdf. Acesso em: 04 ago. 2021. DOI: https://doi.org/10.13037/ras.vol14n47.3256
MARX, Karl. O 18 de Brumário de Luís Bonaparte. 1a. ed. São Paulo: Boitempo, 2011. [Tradução notas Nélio Schneider; prólogo Herbert Marcuse]. Versão digital.
MARX, Karl. A Assim Chamada Acumulação Primitiva. In: O capital: crítica da Economia Política. Livro 1. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 959-1014.
MATTOS, Marcelo Badaró. A classe trabalhadora: de Marx ao nosso tempo. São Paulo: Boitempo, 2019, p. 43-92.
MOURA, Clóvis. A sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Editora Ática, 1988.
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3ª. ed. São Paulo: Perspectiva, 2016.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 1a. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales: Buenos Aires, 2005. Disponível em: https://ufrb.edu.br/educacaodocampocfp/images/Edgardo-Lander-org-AColonialidade-do-Saber-eurocentrismo-e-ciC3AAncias-sociaisperspectivas-latinoamericana s-LIVRO.pdf. Acesso em: 7 nov. 2021. p. 107-130. 2021. passim.
RAFAEL, Josiley Carrijo. Trabalho, Questão Social e Opressões: contribuições ao debate sobre violência de classe, raça e gênero no Brasil. In: Revista Gênero. V.20, n.2. p. 110-131. 1. sem. 2020. Niterói: UFF, 2020. Disponível em: https://periodicos.uff.br/ revistagenero/article/view/44571/25625. Acesso em: 26 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.22409/rg.v20i2.44571
SANTOS, Raquel Amorim dos; SILVA, Rosângela Maria de Nazaré Barbosa e. Racismo científico no Brasil: um retrato racial do Brasil pós-escravatura. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, v. 34, n. 68, p. 253-268, mar./abr. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/cmGLrrNJzVfsKXbPxdnLRxn/abstract/?lang=pt#. Acesso em 17 jun. 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.53577
YUMI, Caroline. Quem foi Marielle Franco? Conheça a sua história. Politize, 2020. Disponível em: https://www.politize.com.br/quem-foi-marielle-franco/. Acesso em: 27 ago. 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Serviço Social em Revista
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As provas finais não serão encaminhadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Serviço Social em Revista, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a autorização expressa da revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Serviço Social em Revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.