Lazos Familiares
La Construcción Identitaria de la Abuela de Marjane en la Novela Gráfica Bordados
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2024v27n2p40-52Palabras clave:
La autobiografía en el cómic, Construcción de la identidad, BordadoResumen
El lenguaje del cómic como expresión narrativa y gráfica es una parte importante de la cultura actual. Por su diversidad, belleza, profundidad y crítica social, destacamos la obra Bordados, de la iraní Marjane Satrapi. En su obra, la autora rememora las reuniones que congregaban a familiares y amigas en un espacio privado y acogedor para debatir cuestiones femeninas como la sexualidad, el matrimonio y el divorcio. Al analizar el objeto, nos centraremos en desvelar la construcción de la identidad de la abuela de Marjane. La presencia de su abuela materializa la admiración de Marji y el discurso de igualdad y transgresión. El estudio cualitativo-interpretativo utilizará principalmente las aportaciones teóricas de ACEVEDO (1990); CAGNIN (2014); RAMOS (2010); VERGUEIRO (2011) para analizar el lenguaje del cómic. En cuanto a la construcción de identidades, nos basaremos en los estudios culturales de Hall (1987, 2006). A su vez, los episodios dialógicos serán analizados desde una perspectiva bajtiniana. En Bordados, vemos que los encuentros generan afirmación de la identidad, sentido de pertenencia social, aumento de la autoestima y bienestar para las mujeres. En la representación de la familia matriarcal, notamos que la abuela porta reminiscencias de voces más libres y autónomas que se manifiestan en su decir y hacer.
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Citas
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