Globalização e a paradoxal intersecção entre a modernização reflexiva e modernização periférica na sociedade brasileira: imunização e negação da modernidade no caso da Igreja Universal do Reino de Deus
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2018v39n2p229Palabras clave:
Globalização, Segunda Modernidade, Modernização Periférica, Imunização, Conservadorismo.Resumen
Norteado pelo método analítico e interpretativo da Sociologia do Conhecimento alemã de Karl Mannheim, assim como pelas referências teóricas, sobretudo, de Ulrich Beck, este artigo procura tratar do complexo processo ambivalente presente na intersecção entre os valores culturais da segunda modernidade; impostos pela globalização do capitalismo na sociedade brasileira, com os nossos peculiares processos de modernização tardia e periférica apontados por Jessé de Souza. Demonstrando que ao apontarem para a presença do mal; através da personificação da figura do diabo, nas próprias relações sociais que foram degeneradas pelo individualismo excessivo, a Igreja Universal do Reino de Deus realiza a negação da própria modernidade, mediante o não reconhecimento de novos direitos das identidades socioculturais emergentes em nosso país. Realizando um processo de segregação e exclusão da sociedade através do paradigma imunitário do direito e, traduzindo, o legado de nosso peculiar processo de modernização tardia, periférica e conservadora.Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Semina: Ciências Sociais e Humanas adopta la licencia CC-BY-NC para sus publicaciones, siendo el copyright del autor, en los casos de republicación recomendamos que los autores indiquen la primera publicación en esta revista.
Esta licencia permite copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato, remezclarlo, transformarlo y desarrollarlo, siempre que no sea con fines comerciales. Y debe darse el debido crédito al creador.
Las opiniones expresadas por los autores de los artículos son de su exclusiva responsabilidad.
La revista se reserva el derecho de introducir cambios normativos, ortográficos y gramaticales en los originales para mantener el nivel culto de la lengua y la credibilidad del vehículo. No obstante, respetará el estilo de redacción de los autores. Los cambios, correcciones o sugerencias de carácter conceptual se enviarán a los autores cuando sea necesario.